𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹ℯ 𝒶 𝓃ℴ𝓈.

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Ágata.

Achei estranho ele não me responder, mas eu podia cobrar alguma atenção? Lógico que não, nem tínhamos nada.

A safada sou eu, que ele manda várias mensagens e eu nunca respondo.

Provei do meu veneno hahaha

Bloqueei o celular e fiquei olhando pra parede. Eu estava totalmente confusa com tudo o que vem acontecendo.

Ao mesmo tempo que estou confusa, estou me sentindo bem.

Depois de um tempo, meu celular apita, mas eu nem queria ideia.

Sabe quando bate a curiosidade? Pois então, peguei o mesmo e desbloqueio.

Vargas havia me respondido. Ergui a sobrancelha, e respirei fundo, sentindo uma certa ansiedade.

Neguei com a cabeça. Só pode ser loucura mesmo.

Abri a mensagem e li tudo.

Vargas: que horas, princesa? Tô até achando estranho esse convite. - 16:10PM

Ri fraco e mandei um áudio.

Eu: achei que você não queria papo comigo. - pausei. - a hora que você puder, e se puder né. - suspirei enviando o áudio e na mesma hora ele visualizou.

Neguei, tava parecendo aquelas adolescentes com seu primeiro encontro.

[..]

Marcava 19:30, e eu já estava pronta, só faltava o bofe, que pela demora estava mais gostoso do que é.

Meu celular apitou, e na mensagem dizia que já estava ali.

Meu coração foi a mil. Sério, parecia que era a primeira vez que eu estava na presença de um homem.

Eu: pai, tô saindo. - avisei o mesmo, que olhava algo no tablet.

Pedro: toma cuidado. - me olhou por cima do óculos. - qualquer coisa me liga. - concordei e mandei um beijo.

Sai de casa e fui em direção ao carro.

Ele estava lá, todo lindo. Era até desperdício um homem daquele solteiro por tanto tempo.

Neguei adentrando no carro.

Vargas: fala tu aí. - me encarou. - devo ter medo de algo? - falou brincando e eu olhei pro mesmo confusa. - tu nunca fala comigo pô, e quando fala, já chama logo pra se ver.

Ri fraco, negando e dei de ombros. Nem eu tava me entendendo.

Tipo, deu na minha telha, então pronto.

[..]

Vargas: quer fazer mais alguma coisa? - passou a mão no cavanhaque, me olhando curioso.

Eu: não sei. - olhei pra ele, pensativa. - o que você me diz?

Vargas: hoje eu tô só por você mermo. - olhei pra ele que sorriu.

Misericórdia desse homem.

Vargas.

Freitas ficou muito puto. O mano queria resolver b.o logo hoje.

Freitas: eu espero que tu não esteja apaixonado. - apontou pra mim. - A gente tem altos b.o pra resolver e tu prefere ver buceta. - revirei os olhos.

Parecia meu pai, pô.

Eu: relaxa, parceiro. - deu um tapinha no seu ombro. - a gente tem tempo de sobra pra resolver isso.

Freitas: vai nessa viu, aquele caralho não é de confiança. - encarei ele.

Eu: qual é o papo? - cruzei os braços, sério.

Freitas: ele já tá no Rio, porra. - neguei. - hoje era o dia, mas tu tá querendo ver muié.

Eu: não pesa na minha mente, Freitas. Eu sei o que tô fazendo. - acendi meu baseado e o mesmo concordou. - adianta ficar estressado não, irmão. Amanhã a gente resolve isso.

Freitas: só. - coçou a cabeça, e saiu dali.

Respondi a dondoca, terminei de fazer as contagens dos bagulho e fui pra casa, tomar uma ducha.