Eric.
Eu: porque tu não falou a verdade pra ela, irmã? - cutuquei Ingrid, que bebia despreocupada.
A mesma me olhou, respirou fundo e negou.
A família dela tava passando por crises financeiras. Até com ordem de despejo do condomínio, já estavam.
Se envolveram em uma pirâmide maluca, e perdeu tudo que tinha.
Povo maluco né.
Didi: você não entende, mona. - suspirou.
Eu: lógico que entendo. - debati. - você esconder as coisas e depois ela descobrir, vai ficar muito chateada.
Didi: eu já estou dando um jeito. - me olhou. - não conta nada, Eric. Sério. Deixa eu vê se consigo resolver, se eu não conseguir, eu conto.
Eu: apesar de tudo, somos amigos, Ingrid. Isso que você tá fazendo é feio. Escondendo algo pra uma pessoa que se importa contigo. - ela me olhou, com os olhos marejados. - nós nunca iríamos te abandonar. - puxei a mesma para um abraço. - só toma cuidado nessas coisas que você tá se envolvendo.
Calei a boca e ela só concordou, deixando as lágrimas escapar.
Ágata.
Eu: acho que não consigo ficar mais aqui. - resmunguei, pegando na mão do Vargas, que me olhou por um tempo e concordou.
Vargas: bora, princesa. - sorri e me levantei, ajeitando minha roupa.
Era até estranho estar ali, sabe? Ainda mais com ele.
O pessoal tudo olhava pra nós com certa curiosidade. Enquanto algumas garotas, olhava com nojo e raiva.
Ihhhh.
Eu estava na frente dele, enquanto ele me guiava segurando na minha cintura.
Procurei Eric pelo camarote e acenei.
Logo ele veio sorrindo.
Eric: oi gostosa. - falou todo aviadado. Ri.
Eu: vamos, já estou indo. - ele concordou. - cadê Ingrid? Queria me despedir dela.
Eric: ela teve que ir. - fez bico. - os pais dela tava ligando e ela acabou saindo as pressas.
Ergui a sobrancelha e concordei.
Ele veio do meu lado, falando horrores.
Parecia o homem da cobra.
Logo saímos da quadra indo em direção ao carro.
Eu tava mortinha.
Adentramos no mesmo e Vargas deu partida.
[..]
Acordei com alguém me cutucando, resmunguei e logo cutucou de novo.
Abri os olhos devagar, tentando raciocinar. Olho pro lado e vejo ele ali, me olhando com aqueles olhos.
Eu: já chegamos? - sussurrei, e o mesmo concordou. - cadê Eric?
Vargas: esse viado tá morto aí. - apontou pra trás e eu olhei, rindo.
Eu: nossa, tô acabada. - respirei fundo. - obrigada, hoje foi ótimo.
Ele sorriu, e eu me aproximei do mesmo.
Minhas mãos automaticamente foram em direção a nuca dele, puxando-o para um beijo.
Nossos lábios se tocaram e logo a língua do mesmo pediu permissão para começar um beijo.
Óbvio que foi permitido né, aquela boca era viciante.
O beijo era cheio de desejo, era incrível como se encaixava perfeitamente bem.
Ele segurava minha nuca, manuseando o beijo, e vez ou outra puxava meu cabelo fraco.
Eric: AIIII, ME POUPE. - falou gritando, me afastei de Vargas rindo. - nem pra me acordar pra eu descer. Tenho que ficar de vela. - reclamou.
Vargas: porra. - bufou. - tu tem sorte que eu gosto de tu, purpurina do caralho. - falou sério. Eric jogou o cabelo imaginário dele e desceu do carro.
Passei a mão no rosto, e olhei pro mesmo.
Eu: obrigada pela noite. - sorri e ele me olhou.
Vargas: quando é que eu vou ter a chance de dormir contigo, pô? - colocou a mão no meu rosto, alisando o mesmo.
Eu: calma viu? - ri, encarando ele. - não pode dar um passo maior que a perna não.
Vargas: tô ligado, tô ligado. - sorriu. - mas tu é foda também pô.
Eu: sou nada, lindo. tenha fé que dá certo. - pisquei pro mesmo. - agora eu vou descer. Quando chegar em casa, avisa.
Vargas: pode crê, gata. - me deu um beijo de novo.
Paramos o beijo com selinho e logo eu desci, indo em direção a minha casa.

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𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹ℯ 𝒶 𝓃ℴ𝓈.
FanficNós dois não tem medo de nada Pique boladão, que se foda o mundão, hoje é eu e você Nóis foi do hotel baratinho pra 100K no mês Nóis já foi amante louco, quantas vezes nós virou ex Bota a chave pra girar que se pá chegou nossa vez Tipo Santos na Bel...