43

14.2K 759 75
                                    

Vargas.

Pode da vacilo não.

Saio do lado da minha mulher por uns minutos, e os pau no cu cai matando.

Vai vendo...

Quem vai cair matando um por um sou eu.

Eu fico puto, irmão. Muito puto. Porque os caras gosta de agir na pilantragem.

Sabe que a garota tá comigo e fica de lero lero, aí não porra.

Logo vejo um tumulto na pista, firmo as vistas e lembro que Ágata disse que ia no bar pegar uma bebida diferente.

Boto fé não, irmão.

Logo vejo aquela cabeleira voando e outra loira.

Ela ainda me avisou.

Tody: chefe, a fiel tá lutando lá com a Rafaela... - chegou com a mão no nariz, encarei ele e respirei fundo.

Sabiá: tá destruindo a rapariga. - disse rindo.

Eu: porque não separou, porra? - falei sério, dando um gole na minha bebida.

Sabiá: irmão, a mina tá invocada. - fez careta. - mano Tody levou um murro.

Tody: acho que quebrou meu nariz. - reclamou e eu neguei.

Freitas: vai fazer nada não, porra? - apareceu me olhando.

Eu: vou né, é minha mulher porra. - fechei a cara.

Sai dali e fui até a pista.

O pessoal me via, e logo arregalava os olhos e abriam espaço.

Eric tentava segurar Ágata, que conseguiu escapar e grudou na Rafaela de novo.

Era só sequência de murro.

A cara da garota tava toda pipocada, sangrando a beça.

Eu: chega, porra. - peguei Ágata pela cintura, que se debatia.

Ágata: eu vou te matar, infeliz. - gritou, tentando se soltar.

Rafa: vem porra, tu tá achando que é quem? Vagabunda de quinta. - gritou de volta.

Ágata: me solta, Vargas... - me olhou. - vou ensinar pra essa sem futuro quem é vagabunda de quinta. - falou tentando ficar calma.

Rafa: tu num vem porque não tem peito. - debochou.

Eu: fica mexendo que eu vou soltar. - falei sério, chamando atenção de todo mundo. - Aí Tody, leva ela pra 17. Mete o pau nas pernas sem dó. - Rafaela arregalou os olhos.

Rafa: Que? Tá doido, Vargas? - falou se desesperando. - eu não fiz nada, ela que mexeu comigo..

Eu: Ah, tremeu na base, né gatinha? - ironizou. - Mentirosa do caralho.

Eric: sebosa. - fez cara de nojo.

Eu: leva logo pô, porque se eu tiver que resolver mais alguma coisa, eu vou é te matar. - falei sério, puxando Ágata.

A mesma resmungava alguma coisa, mas eu nem quis dá ideia, porque eu tava pilhado.

[..]

Ingrid: não machucou? - se aproximou de Ágata, e eu só encarei elas.

Ágata: não. - deu de ombros. - ainda tinha gás pra desmaiar ela. - reclamou e eu neguei.

Eu: tá virando é bagunça nessa porra. - falei sério.

Ágata: eu te avisei. - me encarou. - tu num resolve, eu resolvo. Ela teve foi sorte que você apareceu. - neguei.

Eu: esse baile já deu pra mim. - ela me olhou debochada.

Ágata: pra mim acabou de começar. - sorriu e eu olhei sério pra ela. - nem começa de palhaçada.

Neguei, e acendi meu baseado. Só assim pra ficar zen.

Tá maluco.

Fumei pra caralho, bebi pra caralho.

Ágata tava gata pra caralho, puta que pariu.

Só de olhar pra ela, meu pau latejava.

Eu tava doido pra foder com ela.

A mina era perfeita, irmão. Eu sou gamado demais nessa mina.

𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹ℯ 𝒶 𝓃ℴ𝓈.Onde histórias criam vida. Descubra agora