Ingrid.
Eu: podemos conversar ou você vai ficar com essa cara de bunda? - ele me olhou e virou a cara, ficando calado. - não é possível que você vai ficar indo na casa de todo mundo pra fazer aquela feiúra. - apontei. - tem bosta no lugar do cérebro?
Freitas: quero papo não, Ingrid. - falou sério, sem me olhar.
Eu: mais na hora que fica com o toba cheio de droga, quer conversar né? - falei debochada. Ele me olhou, e ergueu a sobrancelha.
Freitas: o que você quer, cara? - falou ficando nervoso. - eu já falei que não quero ideia.
Eu: você vai me ouvir. - apontei pra ele. - não adianta querer ficar ignorante. - ele me encarou. - Papel ridículo a que tu fez. Na próxima vez que você pelo menos inventar de me ameaçar, a gente vai entrar num campo minado, porque vai ser eu ou vai ser você. - ele me olhou curioso. - e eu tô falando sério, antes você do que eu.
Freitas: tá Ingrid. Tranquilo. - disse querendo se levantar e eu neguei.
Eu: tá vendo? Não fala o que quer falar, e depois fica me enchendo a paciência. - resmunguei.
Freitas: tá me tumultuando né? Você não vai me desorientar não, pô... Vai mermo não! - apontou pra mim e eu ri de nervoso.
Então quer dizer que eu deixava o garoto desorientado? Ah, nem acredito.
Eu: que papo é esse? - ele fechou os olhos, suspirou e me olhou novamente.
Freitas: vai atormentar o diabo, Ingrid. - saiu dali, me deixando curiosa.
Neguei, e ri fraco. Que loucura.
Ágata.
Depois de conversar com Ingrid, sugeri que ela fosse conversar com Freitas. Ela concordou e foi, mas eu fiquei meio pé atrás dela ir sozinha... Eu até iria junto, se não fosse ela dizendo que não precisava.
Nunca se sabe.
Eu já estava preocupada, nem sinal da garota, encarei Eric e peguei o celular, olhando as horas.
Eu: Eric, não era pra ela já ter voltado? - resmunguei
Eric: boss, você tá olhando de segundo em segundo. Nem passou as horas. - me falou e eu bufei. - ela vai voltar, e bem. - me confirmou e eu concordei.
Eu: vou fazer algo pra gente jantar. - me levantei, indo em direção a cozinha.
Coloquei uma água pra ferver e tirei uma carne moída do congelador, levando pro microondas para descongelar.
Iria fazer uma macarronada com carne moída, agiu e prático.
[..]
Já estava terminando o jantar, falei pro Eric ir no barzinho da esquina comprar um refrigerante.
Ele foi reclamando, como sempre, e depois de uns minutos Ingrid chegou com uma mochila.
Eu: menina, eu tava quase tendo um infarto. - fui até a mesma, olhando cada centímetro do seu corpo. - ele fez algo contigo? Tentou?
Didi: respira, Ágata. - riu. - eu estou bem, tentei conversar com ele, mas ele saiu doido. - falou confusa. - ele tá estranho, me evitando. Falando coisa com coisa. - riu.
Eu: uai, será que tem gente gostando de você? - brinquei e ela me olhou assustada.
Didi: que? Não, acho que não. - falou negando e eu ri.
Eu: aguarde e veremos. - falei, indo até o fogão, desligando o mesmo.
Didi: Ágata. - me chamou e eu olhei de relance. - me desculpa. por tudo. - coçou a cabeça e eu fui até a mesma.
Eu: nunca mais esconda algo de mim, Ingrid. Você sabe como eu sou. - ela concordou e eu puxei ela pra um abraço. - fique aqui o tempo que precisar.
Didi: aí, muito obrigada. - disse secando os olhos. - você sempre foi um anjo na minha vida.
Eric: NAO ACREDITO. - gritou eufórico. - aiiiiii, ainda bem que eu demorei um pouquinho.
Didi: tava de conversa com algum macho né, vagabunda? - Eric fez carão e riu.
Eric: não é só vocês que tem bofes. Da licença. - jogou o cabelo imaginário e eu ri negando.
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𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹ℯ 𝒶 𝓃ℴ𝓈.
FanfictionNós dois não tem medo de nada Pique boladão, que se foda o mundão, hoje é eu e você Nóis foi do hotel baratinho pra 100K no mês Nóis já foi amante louco, quantas vezes nós virou ex Bota a chave pra girar que se pá chegou nossa vez Tipo Santos na Bel...