Ágata.
Os dois me olhavam com curiosidade. Fechei a cara e fiquei calada.
Tava acreditando naquilo não.
Ingrid tava fazendo o caminho do apê, mas logo tomei coragem e falei.
Eu: pode ir pro morro. - ela me olhou desconfiada.
Didi: não vai me dizer... - Eric gritou.
Eric: ele que tava na ligação né? - falou eufórico. - eu bem que reconheci aquela voz.
Eu: pois é. - me afundei no banco.
Eles ficaram lá tagarelando, tentando descobrir sobre o que ele queria falar comigo. E eu só observando aquilo tudo.
Chegamos no pé do morro, e os moleque se aproximaram.
Tody: fala tuuuuu, patroinha. - sorriu, fazendo um toque. - tá sumida uai.
Sabiá: deixa de ser besta, rapá. - deu uma cotovelada no menino, e eu ri.
Eu: deixa ele, sabiá. - Tody mandou dedo pro Sabiá. - sabe do Vargas?
Tody: última vez que a gente viu, tava na boca bebendo com Freitas. - Ingrid olhou na hora.
Didi: acredito não. - resmungou.
Agradeci e subimos direto pra boca.
Tava uma quengaiagem do diaxo.
Respirei fundo ouvindo o som alto vindo de dentro.
Eric: que orgia. - riu, fingido surpresa.
Didi: vou matar Freitas. - falou com raiva. - podia ter batido esse carro.
Eu: se controla. - eu ri.
Adentramos na boca e o pessoal olhava e cochichava algo.
Fingi que nem vi, e adentramos na salinha.
Ali tinha alguns homens e mulheres.
Aí credo.
Freitas e Vargas estavam mais afastados, conversando sobre algo. Logo eles riram.
De longe dava pra ver que estão bêbados.
Eu: não acredito nisso. - passei a mão no rosto, respirando fundo.
Eu e Ingrid nos aproximamos.
Didi: que lindo hein. - falou seria, com os braços cruzados.
Vargas: eu sou lindo mermo. - respondeu embolado.
Freitas: eu sou maravilhoso. - disse rindo.
Eu: tá cedo pra falar que a gente se lascou? - eu ri, encarando Ingrid. Que resmungou.
Vargas: nem pá trazer dona encrenca tu presta. - encarou Ingrid sério, logo fazendo sua cabeça tombar.
Didi: meu Deus, gente. - falou rindo. - isso aqui é só um cartaz. - me puxou, colocando a frente dele.
Depois de um tempo, ele abriu os olhos e me olhou assustado.
Vargas: oxe, de onde tu saiu? - falou sério, se recompondo na cadeira.
Eu: bebo bosta em. - falei segurando o riso.
Vargas: vai vendo. - fechou a cara.
Freitas: acho que já pode esvazia a boca. - riu fraco.
Vargas concordou e Freitas levantou cambaleando e expulsando todo mundo.
Encarei aquele homem a minha frente, bêbado, com os olhos miúdos. Tinha nem vergonha na cara.
Meu coração acelerado, minha respiração cortando.
Eu: o que você quer comigo? - perguntei, seria.
Vargas: você mermo. - disse, fechando os olhos e tombando a cabeça pro lado. Neguei, respirando fundo.
As vezes, ele tinha esse sério problema de fazer joguinhos. Mas ele tem que entender, que não é o momento certo.
Ambos machucados. Não sei o que pensar.

VOCÊ ESTÁ LENDO
𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹ℯ 𝒶 𝓃ℴ𝓈.
FanfictionNós dois não tem medo de nada Pique boladão, que se foda o mundão, hoje é eu e você Nóis foi do hotel baratinho pra 100K no mês Nóis já foi amante louco, quantas vezes nós virou ex Bota a chave pra girar que se pá chegou nossa vez Tipo Santos na Bel...