Ágata.
Acordei sentindo fortes dores na barriga.
Gemendo de dor. Olhei pros lados tentando raciocinar e logo me lembrei do maldito sonho.
Meu sangue fervia.
Devolvo tudo aquilo pro universo, tu quer? Porque eu não quero nada.
As dores estavam insuportáveis. Logo senti um líquido quente escorrer pela minhas pernas.
Olhei para baixo e vi uma poça de sangue. Arregalei os olhos, e comecei a me tremer e procurar o celular.
Liguei pro Vargas umas 6 vezes, nada de atender.
Disquei pra Ingrid e no segundo toque ela atendeu.
Didi: fala rainha. - falou despreocupada.
Eu: preciso de você aqui em casa. - falei trêmula. Meu coração parecia que ia parar.
Didi: o que foi? - falou quase gritando. - tô saindo aqui da padaria.
Eu: eu tô sentindo dor, amiga. - senti minha garganta travando. - e tô sangrando. Liguei pro Vargas, mas ele não atendeu.
Didi: fica calma... tô chegando! - desligou o celular.
Aquilo era um terror. Ainda mais pelo caos que passei pelo primeiro neném.
Respirei fundo, sentindo minhas mãos tremer, e minhas vistas ficando turva.
Neguei, relembrando de todo o sonho novamente. Pelo amor de Deus.
Senti meu corpo amolecendo, não era possível que eu iria apagar nessa altura do campeonato.
Só foi o tempo de colocar o celular no criado mudo, e eu só senti meu corpo colidindo com o chão.
Ingrid.
Assim que cheguei na casa da Ágata, já fui igual doida pro quarto. Quando vi ela caída no chão, quase que eu vou de arrasta. Pelo amor de Deus, senhor Jesus.
Comecei a discar todos os números que vinha na cabeça. Aquele trouxa do Vargas tinha celular pra quê? Marrapá.
Nem pensei em mais nada, só disquei o número do Tody... No terceiro toque, o mesmo atende.
Eu: me fala, onde cê tá ? - falei rápido.
Tody: o que tá acontecendo? - falou preocupado.
Eu: a Ágata. - suspirei, colocando o celular no auto falante e tentando pegar Ágata pra colocar na cama. - me ligou falando que tava sentindo dor, e tava perdendo líquido. Acabei de chegar aqui e ela tava desmaiada.
Vargas: COMO É? - falou sério.
Eu: tu é outro pô, tem celular pra enfiar no cu. - falei estressada.
Vargas: tô no corre, Ingrid. Eu deixei recado pra Ágata. - respondeu no mesmo tom.
Tody: cipó vai colar aí. - Vargas falou algo que não entendi. - manda ele ir no 12, patrão já tá colando no hospital.
Só respondi um "tá" e peguei uma bolsa e coloquei celular e documentos da Ágata.
Logo o moleque apareceu e pegou Ágata no colo, levando pro carro.
O mesmo deitou ela no banco de trás e saiu dali cantando pneu.
O caminho todo fui orando, pedindo a Deus para proteger minha amiga e minha afilhada. Qual foi, coisa sinistra.
Assim que chegamos na frente do hospital, apareceu maca e um monte de gente, enfermeiros e médico. Foi pegando Ágata colocando na maca e colocando no oxigênio. Saíram dali voados, tentei acompanhar mas fui barrada.
Respirei fundo, sentindo minha pressão nas alturas.
Fiz a ficha dela e fiquei ali quietinha, só esperando os meninos aparecer, e ter alguma notícia.
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Não prometo + capítulos por agora (hoje), mas essa semana o livro será finalizado.
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𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹ℯ 𝒶 𝓃ℴ𝓈.
FanfictionNós dois não tem medo de nada Pique boladão, que se foda o mundão, hoje é eu e você Nóis foi do hotel baratinho pra 100K no mês Nóis já foi amante louco, quantas vezes nós virou ex Bota a chave pra girar que se pá chegou nossa vez Tipo Santos na Bel...