Ingrid.
Rosa: minha filha, tu ainda tá aí? - apareceu a senhorinha, com cara de brava.
Eu: tô terminando, dona Rosa. - disse limpando a pia.
Rosa: Ingrid, pelo amor de Deus. - falou nervosa e eu ri. - é sério, minha filha... Não precisa se matar.
Eu: tá tudo bem, dona Rosa. - sorri, tirando o avental.
Rosa: então vamos. - disse me puxando.
Dona Rosa sempre foi um amor. Não tenho o que reclamar. Trabalho para ela, mas ela nunca me tratou como uma funcionária qualquer. Demonstrava sentimos, era estranho, mas tudo bem.
Ajudei a mesma a fechar a padaria, nos despedimos e fomos em direções opostas.
Graças a Deus já estava anoitecendo, o sol tinha dado uma trégua.
Desci o morro na santa paz, até vê um farol alto na minhas costas.
Toddy: fala aí, minha irmã. - encarei ele.
Eu: o que tu quer, alma? - continuei andando.
Toddy: só vim te dá um salve mermo pô. - fiz careta.
Eu; depois tá saindo parada com meu nome. - resmunguei.
Toddy; o mano quer trocar um papo contigo. - olhei pro mesmo, negando. - minha parte de avisar eu já fiz. - riu pelo nariz.
Eu: manda ele ir rezar. - falei séria. - eu não quero papo, pode falar Toddy.
O mesmo mandou um joinha e saiu cantando pneu na moto. Bicho doido.
Depois de uns 15 minutos de caminhada, cheguei em casa.
Tudo apagado.
Assim que adentrei vi Eric jogado no sofá, assistindo.
Eric: AI, QUE SUSTO, PIRANHA. - gritou se sentando e colocando a mão no peito.
Eu: cadê o povo, viada? - falei rindo.
Eric: tio Pedro foi nos rolê noturno. - falou pensativo. - Ágata e o chorume saíram também, todo mundo me largou.
Eu: e eu não conto? - ele me olhou, fazendo careta. - nossa.
Eric: aí mona, eu to precisando beber. - mudou de assunto. - não tem ninguém aí pra pagar? Tô cansada de gastar meus money.
Eu: que isso Eric? - ele me olhou. - você tá desfazendo de mim?
Eric: tá louca, mapoa? - falou arregalando os olhos. - Você que tá falando coisa aí.
Eu: eu? - encarei ele, que riu.
Eric: a senhora nunca muda né, sempre sentimental. - se aproximou, e me abraçou. - nós somos a super poderosas, bebê.
Eu: bicha besta. - falei séria.
[..]
Eric: tem uns marginal bonito aqui né? - falou olhando pros lados. - tem algo de importante hoje aqui?
Eu: não que eu saiba. - dei um gole na minha bebida. - Toddy veio de conversa, falando que o mala quer conversar comigo. - Eric me olhou, erguendo a sobrancelha.
Eric: e aí? - eu neguei. - certa mona, certinha. Ele tá achando que é bagunça.
Eu: quero papo não. - suspirei. - coisa de louco... faz o que quer, e depois fica nessa.
Eric concordou e ficamos jogando conversa fora.
Logo ali começou a encher. Muita gente mesmo.
Tava um fervo bacana.
Chegou uma patota. Toddy, sabiá, Cipó, Freitas e um monte de macho fazendo graça.
Minha respiração começou a ficar acelerada, minhas mãos soando.
Depois daquele papelão todo, era a primeira vez que eu via ele pessoalmente. E eu realmente não sabia qual seria minha reação.
Eric: toma isso, disfarça. - me cutucou.
Olhei pro mesmo, concordando e sequei meu copo em um gole.
Eric: monaaaaa. - gritou, rindo. - assim não.
Sabiá: e aí, meus ligadinhos. - encarei o mesmo, e só assenti com a cabeça. - bora chegar junto lá na goma do mano Toddy.
Eric: e vai ter o que lá? - ergueu a sobrancelha.
Sabiá: coisa boa. - riu.
Cipó: bora, Didizinha. - chegou sorrindo.
Eu; ó as intimidades. - neguei rindo fraco.
Toddy; só eu que posso chamar de Didizinha. - chegou chamando atenção, e eu respirei fundo.
Olhei pra frente e Freitas só encarava a situação. Todo sério, cheio de marra.
Neguei e encarei os meninos a minha frente.
Eu: acho melhor não. - falei, olhando Eric.
Status.
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𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹ℯ 𝒶 𝓃ℴ𝓈.
Hayran KurguNós dois não tem medo de nada Pique boladão, que se foda o mundão, hoje é eu e você Nóis foi do hotel baratinho pra 100K no mês Nóis já foi amante louco, quantas vezes nós virou ex Bota a chave pra girar que se pá chegou nossa vez Tipo Santos na Bel...