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Ágata.

Vargas tava estranho, mas eu também não vou me envolver né? Deve ter algo relacionado ao comando. Quem vive essa vida, num deve nem ter paz na vida.

Vargas: se tu quiser e puder, bora lá pra minha casa pô. - olhei pro mesmo desconfiada, e ele sorriu fraco. - vou te forçar a nada não, gata.

Eu: vou avisar meu pai. - ele concordou e eu peguei meu celular.

Digitei uma mensagem avisando que iria dormir fora e ele só respondeu um jóia (velhos) hahaha

Eu: vamos. - Vargas me olhou, e me guiou até o carro.

Adentramos e o mesmo deu partida, indo em direção ao morro.

Eu tava calada. Eu já sabia o que iria rolar hoje, e tava me dando calafrios e ânsia de vômito. Sempre assim quando eu fico nervosa.

Vargas: tá calada. - me olhou rápido e eu neguei.

Eu: eu não esperava que eu iria hoje pra sua casa. - dei uma risada abafada.

Ele concordou, e ficou pensativo. Logo menos ele colocou uma mão na minha coxa, alisando a mesma.

Vargas: fica de boa, vou te obrigar a nada não. - olhei pro mesmo, balançando a cabeça.

Em menos de 20 minutos, estávamos no pé do morro. Os meninos cumprimentaram Vargas e o mesmo subiu.

A casa dele era em cima, muito em cima mesmo. Deus é mais subir isso tudo a pé. Ia de arrasta rapidinho.

Ele deu uma buzinada pros caras que tava na frente da casa, e foi entrando na mesma, estacionando o carro.

O mesmo desceu do carro, arrodeou e abriu minha porta. Cavalheiro é ele né?

Desci e sorri fraco.

Ele me guiou até a sala.

Vargas: fica a vontade pô. - tirou a camisa.

Arregalei os olhos, e logo disfarcei.

Ele tinha um físico maravilhoso. Muito gostoso esse ordinário.

Neguei com a cabeça e me sentei no sofá, tirando minha sandália que era de amarrar.

Mas não tinha jeito, meu olhar ia diretamente pro peitoral daquele homem.

Todo tatuado, a barriga de tanquinho, puta que me pariu, rapaz.

Ele virou de costas, indo até a cozinha, as costas definida mostrava o quão gostoso ele era.

Deus, me perdoe dos meus pecados.

Ele voltou com duas garrafa de cerveja.

Me entregou uma já aberta e abriu a dele, dando um gole no líquido.

A tv foi ligada, e logo ele colocou uma música qualquer.

[..]

Vargas: me fala pô, tem tempo que mora aqui? - concordei, já no brilho.

Eu: nascida e criada, amor. - sorri e ele me analisa.

Vargas: faz isso não pô, me ilude não. - passou a mão no cavanhaque.

Cafajeste.

Eu: tô iludindo ninguém, Vargas. - ri. - chamar de amor é normal. - dou de ombros. Dou mais um gole na cerveja.

Vargas: não pô, na minha história de vida, amor é quando tem um caso já. - eu ri, o mesmo me olha sério.

Eu: tá bom, foi mal. - levantei a mão em sinal de rendição. Ele concordou.

Eu nem tava pensando muito, mas aquele homem do meu lado tava me tirando o foco, e a única coisa que passava na minha mente, é que eu tinha que sentar muito nele.

Neguei com a cabeça e já fui logo me aproximando. Puxei o mesmo pela camisa, fazendo com que ele viesse me pegando pela cintura e me colocando pra sentar nele.

Suspirei, olhando o mesmo surpresa.

Seus olhos escuros, pareciam brilhar. O desejo e a luxúria já estava entre nós a muito tempo.

Começamos um beijo sem igual. Tudo encaixava perfeitamente.

Paramos o beijo, e logo ele tirou minha blusa, começou a distribuidor beijos pelo meu pescoço, fazendo a trilha inteira se arrepiar.

A essa altura, eu já tava no paraíso, louca pra sentir ele dentro de mim.

Em um movimento, eu já estava deitada no sofá, e o mesmo chupando um seio, e o outro ele massageava.

Caralho.

𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹ℯ 𝒶 𝓃ℴ𝓈.Onde histórias criam vida. Descubra agora