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Vargas.

Ágata: eu não quero saber das tuas desculpinhas. - me encarou. - tu da um jeito nessa tua caminhada. Se continuar desse jeito, acabou. Acabou pra nós dois. - apontou pra mim e pra ela. - eu posso tá esperando um filho teu, mas eu não vou ficar aguentando essas palhaçadas. - eu concordei.

Ia falar o que pô? Não tava certo, mas também num tava errado.

Não fiz caô nenhum, tá ligado? A porra entrou lá sem permissão, e plantou logo uma semente do caralho.

Alugou um triplex na cabeça da patroa.

Me aproximei da mesma, e puxei ela pro meu abraço.

A mesma nem relutou, só apoiou sua cabeça no meu peitoral, e suspirou.

Essa porrinha sabia mermo como me laçar. De qualquer jeito pô, eu sempre vou ser dela. Tem nem duas conversa.

Mato e morro por ela. E agora pelo nosso bacuri.

Eu: pô Ágatinha, tu sabe que eu te amo e fica nessa. - sussurrei e ela levantou a cabeça pra me olhar.

Nossos olhares se encontraram e logo ela sorriu toda boba.

Ágata: eu ainda tô com raiva. - resmungou.

Eu: como tá nossa cria? - mudei de assunto.

Ágata: bem... - ficou pensativa. - preciso tomar uns remédios e ficar de repouso. Mas já cheguei aqui me estressando. - fez careta.

Eu: depois me dá a receita dos remédios, vou mandar Tody ir comprar. - ela concordou. - e você só se estressou porque não ouve o meu lado. - ela riu debochada.

Ágata: vai vendo. - deu de ombros.

[..]

Eu: esse filme é mó ruim. - reclamei.

Ágata: todos os filmes que eu tô colocando, você tá reclamando. - falou irritada.

Eu: você só escolhe essas coisas de criança. - bufei, e a mesma ficou de bico.

Ágata: não se esqueça que daqui uns meses, terá uma criança na sua vida. - apontou pra mim e eu ri fraco. - agora vai lá pegar uma água pra mim que eu tô com sede.

Fiz careta pra mesma e me levantei, indo até a cozinha.

Peguei um copo, e enchi de água filtrada gelada.

Assim que voltei pra sala, Ágata encarava o celular séria.

Eu: qual foi o caô? - falei confuso. E a mesma me entregou o celular. - que porra é essa? - passei a mão no rosto, extremamente puto.

Era um número desconhecido. Com algumas mensagens ameaçando Ágata e na foto tinha um tipo de trabalho. Coisa bizarra mermo, parecia trabalho pra coisa ruim. Deus é pai.

Existe todo tipo de gente né? Eu tava no meu auge do ódio.

Esses caralho perdeu mermo a noção do perigo.

Eu: precisa ficar assim nao pô. - puxei ela. - vou descobrir quem tá por trás desse id. - dei um beijo no topo da cabeça dela.

A mesma tomou água, e ficou calada. Não era pra menos né, bagulho era doido mermo.

Quem tá por trás dessas brincadeiras de mal gosto, vai se ver comigo, não tem choro e nem vela. Bando de caralho.

𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹ℯ 𝒶 𝓃ℴ𝓈.Onde histórias criam vida. Descubra agora