Ágata.
Eu: ô Vargas, por favor, não vai. - implorei, enquanto ele pegava uma metralhadora e colocava atravessada.
Minha mente tava turbinada.
Vargas: Ágata, não complica. - suspirou, enquanto o radin apitava igual doido. - tô indo porra, não deixa eles subir.
Vargas me olhou, e sorriu de lado.
Eu: eu também te amo. - ele parou e me olhou. - promete que vai voltar?
Vargas: eu prometo. - me puxou me dando um selinho. - não sai daqui até alguém aparecer. - concordei.
Ele sumiu do meu campo de visão e meu mundo parecia ter estagnado ali mesmo.
Parecia que era meu último momento de felicidade.
Meu coração começou a doer. E eu sabia que alguma coisa de ruim iria acontecer.
Tá repreendido. Sacudi a cabeça tentando não pensar nessas coisas.
Lá fora tava uma loucura, muito tiro, barulho de granada, carro explodindo.
Sentei no chão, abraçando minhas pernas e fiquei ali, olhando pro nada e sentindo uma dor imensa no meu peito.
[..]
Passou mais de horas e nem notícias.
Os tiros pareciam estar cessando, mas ninguém mandava nem uma mensagem se quer.
A ansiedade começou bater na porta. Comecei a imaginar altas coisas perturbadoras.
Meu celular começou a tocar, levantei igual um tiro e peguei o mesmo, nem vi quem era, só atendi.
Eu: Oi, Vargas? - a ligação ficou muda. - Quem é?
Didi: amiga. - sua voz tava embargada. - o Vargas sumiu! Ninguém acha ele aqui na comunidade. - senti como se tivesse levado um murro no estômago.
Eu: COMO ASSIM, CARA? - gritei, apavorada. - ELE NÃO TAVA COM O FREITAS?
Didi: Ágata, o negócio tava sério... Freitas conseguiu correr, Vargas disse que ia tá atrás... Era pra eles se encontrar no esconderijo, quando Freitas foi ver não tinha ninguém. - eu negava pra mim mesma que isso era um pesadelo. - Se eles tiver pego ele, já era. - não aguentei e cai no choro. - JÁ ERA, AMIGA. ONDE VOCE TÁ? - falou desesperada.
Eu: na casa dele. - sussurrei, e ela resmungou algo que eu não entendi.
Didi: tô chegando. - desligou.
Meu mundo tinha acabado. Acabou naquele instante que falaram "Vargas sumiu".
Que merda, merda.
Ele prometeu voltar. Qual foi?
Logo agora?
A gente nem se resolveu, e acontece isso?
Meu choro doía na alma. Tinha séculos que eu não chorava daquele jeito, mas hoje, parecia que eu tinha pego um rio e colocado pra fazer o trabalho todo.
Eu não tinha forças. Eu fui uma idiota. Invés de aproveitar o momento com o bofe, fiz ele ficar bolado e dormir na sala. Não, isso só pode ser realmente um djavu.
Liguei a televisão no jornal, e falava de todo a invasão.
"Acaba de ser confirmado, suposto chefe do crime alojado no Complexo do alemão, foi encontrado morto."
Arregalei os olhos, colocando a mão na boca.
Uma facada no peito. Uma dor sem igual.
Eu: NÃO. - gritei, sacudindo a cabeça. - NÃO, NÃO É POSSÍVEL.
Eu gritava, andava de um lado pro outro, tentava ligar no número dele.
Nada.
Era como se ele não existisse.
Logo vi Ingrid, Eric e Freitas entrando no quarto.
Eu tava fora de mim, totalmente descontrolada.
Eu: ELE PROMETEU, ERIC. - gritei, me debatendo. - ELE FALOU QUE IA VOLTAR. NÃO É ELE. - falei chorando.
Eric: calma, Queen. Por favor, a gente precisa que você fique calma. - tentou me acalmar.
Como alguém queria que eu ficasse calma nesse momento? Um momento desses? Não tem cabimento.
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𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹ℯ 𝒶 𝓃ℴ𝓈.
FanfictionNós dois não tem medo de nada Pique boladão, que se foda o mundão, hoje é eu e você Nóis foi do hotel baratinho pra 100K no mês Nóis já foi amante louco, quantas vezes nós virou ex Bota a chave pra girar que se pá chegou nossa vez Tipo Santos na Bel...