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Ágata.

Aquele homem sabia me desmontar inteira, e eu ficava muito puta com aquilo.

Não gosto de ficar brigada com ele, porque sei que se eu der brecha, as piranha cai matando.

Mas se a gente assim, já tá dando o que falar, imagina se não tivesse?

Tomei meu banho, fiz minhas higienes e sai enrolada no roupão.

Ele continuava ali deitado na cama, e mexendo no celular. Fiz careta.

Eu: você não tava de plantão hoje? - encarei ele, que abaixou o celular e me olhou.

Vargas: tava. - concordei e ele continuou me olhando. - mas os moleque começou a me estressar e eu vim na tua cola.

Eu: hm. - dei de ombros.

Vargas: vem cá, pô. Para de marra. - sentou na cama e bateu na mesma.

Respirei fundo e fui até o mesmo, que me puxou pela cintura, fazendo com que eu sentasse nele.

Vargas: tô com saudade de tu, branquinha. - cheirou meu pescoço, fazendo com que eu me arrepiasse.

Filho da puta.

Sorri de lado, e puxei o mesmo para iniciarmos um beijo.

Eu gosto desse panaca, gosto dessa sensação única que eu sentia quando estava com ele.

O beijo tomou uma proporção maior, e quando dei por mim, já estávamos sem roupa.

Vargas me chupava todinha, me tirando gemidos altos.

O homem era uma máquina, sabia bem usar a língua.

Senti minhas pernas tremendo, e minha respiração começando a falhar.

Vargas: goza pra mim. - falou rouco.

Aquilo foi o ápice pra mim, gozei gostoso na boca dele. O bandido só sorriu, e limpou tudinho.

Ele nem me deu tempo de respirar, colocou a camisinha e veio por cima de mim.

Era só sequência de botadão.

Ele gemia baixinho, mas aquele gemido me deixava louca.

Em um movimento, consegui ir por cima dele. Cavalgando igual uma doida.

Vargas: gostosa. - deu um tapa na minha bunda, apertando logo em seguida.

Tava fazendo meu trabalho lindo, quando ele segurou na minha cintura e começou a meter mais forte.

Não me aguentei e gozei de novo.

[..]

Vargas: esse bagulho que a gente tem, é o que? - falou parando na janela, acendendo seu baseado.

Eu: não sei. - suspirei, me sentando na cama. - mais eu sei que temos algo.

Vargas: quero tu pra mim, pô. - deu um trago no cigarro. - bagulho sério mermo.

Eu: vamos com calma, Vargas. - ele me encarou, e negou.

Vargas: calma não, Ágata. A gente já tá junto nessa caminhada aí. - apontou pra mim, e eu dei de ombros. - vai achando que não tá no meu nome já. - ri fraco.

Eu: não vou ficar com você. - ele me olhou, e passou a mão no cavanhaque. - quero virar uma rena não.

Vargas: conversa feia. - falou sério.

Ri e levantei, indo até o mesmo e dando um selinho nele.

Vargas: vai fazer o que mais tarde? - olhei pro mesmo, que segurava minha cintura.

Eu: ficar em casa mesmo. - ele concordou. - e você?

Vargas: vou resolver um b.o - encarei ele, que me olhou debochado. - na favela, Ágata. Não vou sair daqui. - concordei. - um pilantra querendo me passar pra trás.

Eu: e você vai fazer o que? - franzi o cenho.

Vargas: ensinar pra ele como faz malandro ser otário. - fiquei calada.

Óbvio que ele ia matar o cara. Ele me puxou pela nuca, depositando um beijo na minha boca.

Ele terminou de fumar, e me puxou pra deitar. Me aninhei no mesmo e tirei uma foto.

Postei no status do meu WhatsApp, bloqueei o celular e ficamos ali, juntinhos.

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