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Vargas.

Aquela mulher era de outro mundo.

Coisa de louco mermo.

Sabia como conduzir meu corpo. E o foda é que obedeço todos os comandos. Tô fodido, meu irmão.

A gente foi tomar um banho, lá rolou mais sexo, coisa boa.

Aquela porra conseguia me deixar louco.

Ágata: o que foi? - sussurrou.

Eu: nada pô. - neguei, alisando seus cabelos.

Ágata: foi algo sim. - riu fraco. - tá me olhando aí todo bobo. - fez careta e eu dei uma risada baixa.

Eu: relaxa pô, nada de ruim. - ela me puxou e me deu um selinho.

Ela se aninhou nos meus braços, e ficou ali, quietinha.. eu continuava fazendo cafuné na mesma.

Quando pensa que não, sua respiração ficou pesada.

Abaixei o olhar e vi a mesma dormindo.

Se fosse pra passar a madrugada toda transando, eu tava era lascado pô.

Ri e neguei.

Me ajeitei na cama, abraçando ela pela cintura e me juntei no sono.

Ágata.

Acordei com o tempo fechado. Algumas gotas caiam. Fechei os olhos novamente, tentando ter noção do que tava acontecendo.

Logo a chuva ficou grossa, e a janela tava meio aberta, molhando uma parte do quarto.

Tentei me levantar, mas o braço daquele homão gostoso tava me prendendo.

Eu: Renan... - sussurrei. - Renan, o quarto tá molhando. - o mesmo se mexeu. - vamos amor, levanta, vai molhar tudo. - falei manhosa.

O mesmo se remexeu novamente, abrindo os olhos e me olhando.

Ele nem falou nada, só levantou e fechou a janela, junto com a cortina, deixando o quarto totalmente escuro.

Me ajeitei novamente na cama, fechando os olhos. Logo sinto a cama afundando e ele me abraçando, e cheirando meu pescoço.

A chuva tava extremamente forte. Parecia que ia arrancar era tudo do lugar.

[..]

Acordei e não vi ele do meu lado. Me espreguicei, bocejando e soltando um suspiro fundo. Que preguiça!

Me sentei na cama, prendendo meu cabelo em um coque frouxo.

Peguei meu celular e vi que tinha mensagens e ligações. Olhei por cima e vi que tinha ligação do meu pai.

Ele tava viajando a negócios, ultimamente vivia assim. Nem vem mais por aqui.

Eric também tinha mandado mensagem, avisando que já estava em casa e tava arrumando algumas coisas.

Respondi um "OK" e bloqueei o celular.

Fui até o banheiro, fiz xixi e tirei minha roupa para tomar um banho.

Liguei o registro do chuveiro e adentrei no mesmo.

Tomei um banho relaxante, lavei meu cabelo e fiz o restante de minhas higienes.

Sai enrolada na toalha e ele tava ali, com uma bandeja cheia de coisas para comer.

Arregalei os olhos e sorri.

Eu: o que é isso? - falei tentando conter minha animação. - meu Deus, isso é tudo pra mim? - falei sentando na cama, e indo até o mesmo, enchendo ele de beijos.

Vargas: comprei pá tu, minha gata. Tem que comer pra manter o corpinho gostoso. - falou com aquela voz rouca, sorriu e comi um morango que havia ali.

Tinha muitas coisas, até parecia que ia alimentar um batalhão. Mas eu nem reclamo, amo comer.

𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹ℯ 𝒶 𝓃ℴ𝓈.Onde histórias criam vida. Descubra agora