Vargas.
Eu: sabe o que tu vai fazer agora? - ela me olhou. - tu vai comigo lá na casa da Ágata e falar que tudo foi caô. - a mesma negou. - tu vai sim, e se ficar de pilantragem pro meu lado, eu vou te passar sem dó.
Rafa: eu não vou falar nada. - disse séria, limpando as lágrimas. - você tem que ficar comigo.
Eu: CALA A BOCA. - gritei, batendo na mesa. - Duzin leva ela pô, eu vou atrás.
Duzin: belê meu patrão. - o mesmo se aproximou pegando Rafaela pelo braço e tirando dali.
Eu tava com minha mente a mil.
Tava perturbado mermo.
Cheio de ódio no coração.
Peguei a chave da moto e sai dali voado.
Quando cheguei na frente da casa de Ágata, já dava pra ver o pessoal juntando ali e fofocando.
A mesma apareceu na janela do quarto, de pijama e olhando confusa.
Ágata: o que é isso? - dizia olhando pra baixo.
Eu: desce ai pô, Rafaela quer trocar um lero contigo. - a mesma olhou desconfiada.
Ela respirou fundo e saiu dali. Logo apareceu com um roupão, na maior cara de tédio.
Eu: fala pô, tu num me faz passar ódio aqui mermo não. - passei minha pistola na bochecha dela. - da tua ideia de mulher aí, fala as parada certinha.
Rafa: para Vargas. - choramingou. - desculpa Ágata, aquele dia não aconteceu nada. - ela suspirou. - eu fiz aquilo porque eu tava com raiva.
Eu: continua. - encarei ela. - fala tudo mermo.
Rafa: eu embebedei ele só pra colocar ele na cama, e fingir que tinha acontecido algo. Porque eu sabia que você iria lá em casa. - Ágata olhava com deboche. - me desculpa, eu não queria me envolver na relação de vocês.
Ágata: solta a garota, Vargas. - desviou o olhar pra mim.
Eu: você tá escutando ela? - me olhou.
Ágata: estou, Vargas. E tô pedindo pra você soltar ela. - Ele negou.
Eu: Duzin, leva ela. - apontei pra Rafaela. A mesma me olhou apavorada. - tu já sabe o que fazer, só nas pernas.
Rafa: não, Vargas. Por favor. - disse tentando se soltar do moleque.
Fingi que não ouvi, e olhei pra Ágata, que me olhava querendo explicações.
A mesma suspirou, e adentrou em casa.
Fui atrás dela, e a mesma bebia água.
Ela me encarou e ergueu uma sobrancelha.
Ágata: o que foi isso? - suspirou.
Eu: Ágata, por favor.. - ela me olhou. - você ouviu, eu não fiz nada.
Ágata: era isso que você queria provar? - falou querendo se alterar. - precisava disso tudo?
Eu: você me escuta? - ela me encarou. - eu te pedi pra acreditar em mim, você acredita?
Ágata: Eu pedi pra você ter calma. - ela me olhou seria. - caraca, Renan.
Eu: eu não posso ficar longe de você. - ela me olhou confusa. - eu não quero ficar longe de tu, entende pô.
Ágata: e porque você não espera nada? - ela me encarou, suspirando. - você e seus princípios. Nunca me escuta.
Eu: FAZER O QUE SE EU TE AMO, PORRA? - falei me alterando, fazendo a mesma se assustar. - desculpa, perdi a cabeça.
Ágata: eu pedi pra você ter paciência... nunca iria abrir mão de você, mas também não é assim que a gente resolve as coisas. - falou calma. - eu tinha recém descoberto a tal traição, você acha que eu ia voltar sorrindo? Não é assim. E agora mais essa. - apontei. - aqui dentro, tá uma confusão.
Eu: e você acha que eu tô como? - fiz careta. - eu também tenho sentimentos. Sou de ferro não.
Ágata: e o que fazemos agora? - passou a mão pelo rosto.
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𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹ℯ 𝒶 𝓃ℴ𝓈.
FanfictionNós dois não tem medo de nada Pique boladão, que se foda o mundão, hoje é eu e você Nóis foi do hotel baratinho pra 100K no mês Nóis já foi amante louco, quantas vezes nós virou ex Bota a chave pra girar que se pá chegou nossa vez Tipo Santos na Bel...