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Ingrid.

Toddy: fica de boa, pô. - me olhou. - patrão e patroinha tá chegando aí. - ergui a sobrancelha.

Eu: e vocês ligaram pra eles? - concordaram e eu ri, negando. - caraca, Vargas vai chegar muito puto.

Eric: e sobra tudo pra mim, quer vê só. - reclamou. - aquele bofe me ama, e fica descontando o ódio dele em mim.

Sabiá: e aí, bo ou nada? - intrometeu. - o pessoal daqui vai tudo pá lá.

Eu: e é comemoração de que? - cruzei os braços.

Toddy: mais um dia vivo. - os moleque riram.

Eric: a gente vai indo logo atrás. - falou, e eu concordei.

Cipó: já vi que não vão. - falou sério e eu ri, negando.

Eu: estamos falando sério uai. - dei de ombros. - eu cheguei aqui agora, vou tomar a minha na paz, e depois a gente vai.

Toddy: fechou então, Didizinha.. vamo esperar lá pô. - encarei o mesmo.

Eu: eu tô só te palmeando, Toddy. - apontei pra ele, que me olhou chocado. - tá achando que esqueci de hoje a tarde né.

Toddy: só me deram um serviço. - riu, se afastando.

Neguei.

Aquilo tudo tinha dedo de Freitas.

Respirei fundo.

Eric: foi ele que avisou do Freitas? - concordei. - a não irmã, se você preferir, a gente compra umas bebidas e vamos pra casa.

Eu: tô me estressando com essa situação toda. - resmunguei. - sério, não é legal viver assim, parece que tô fugindo. Que ódio. - passei a mão no rosto, sentindo minha garganta travar.

Toda vez que eu fica com raiva, me dava vontade de chorar. Ainda mais por algo que eu não tava conseguindo ter controle.

Eric: o que você resolver, eu tô de acordo. - sorriu, pegando na minha mão. - que isso, não inventa de chorar.

Eu: tô cansada. - suspirei, fechando os olhos.

Eric: não fica assim, Didi. - apertou minha mão. - A vida mudou ligeiro, mas rapidinho você toma rédia de novo. Só ter calma. - suspirei de novo. - tenta ver o que esse bofe quer. Só assim pra conseguir viver melhor.

Eu: será? - olhei pro mesmo, que sacudiu os ombros, como se não soubesse. Ri fraco.

Eric: vamos aproveitar que o chorume vai tá lá, ele não vai deixar nada acontecer. - riu.

Eu só concordei.

[..]

Ágata: MEU DEUS. - apareceu do nada, fazendo a gente se assustar. - COMO ASSIM, CARA?

Vargas: tiraram a gente do bem bom. - falou bravo e eu ri. - pra eu ver uma gazela purpurinosa. - cruzou os braços, e fez careta pro Eric.

Eric: eu disse, sempre sobra pro meu toba. - reclamou.

Eu: a gente só tava começando o aquecimento. - defendi.

Ágata: nao vale isso. - fez birra e eu ri.

Vargas: cadê os pau no cu? - falou sério. - porque não levaram vocês?

Eu: não quis ir com eles. - encarei o mesmo, que concordou e ficou calado.

Ágata: tá tudo bem? - sussurrou do meu lado e eu concordei.

Eu: vai ficar. - sorri sem mostrar os dentes.

Ágata: então vamos. - falou animada. - fiquei sabendo que tem carninha assada, caraca... tudo diiii bouuumm. - riu.

Eric: e eu passando fome. - olhei a bicha mentirosa. - tô brincando, gente. Didi patrocinou um petisco brabo.

𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹ℯ 𝒶 𝓃ℴ𝓈.Onde histórias criam vida. Descubra agora