Ágata.
6 meses depois...
Eu: não aguento mais essa barriga. - reclamei, sentindo dor na lombar.
Didi: não fala do nosso neném. - fez voz de criança, fazendo eu revirar os olhos.
Eu: experimenta ficar grávida, cara de fuinha. - fiz careta e ela negou.
Eric: aquela favela tá um horror. - reclamou. - acredita que Vargas tá na minha cola, 24 horas? Não posso nem aparecer na entrada do morro que ele já vem doido.
Eu: querendo o que? - ergui a sobrancelha.
Didi: não se faz de doida. - resmungou, enquanto íamos em uma das milhares lojas de bebê. - o homem tá doido atrás de você.
Eu: ih, vamos mudar esse assunto aí. - respirei fundo.
Eric: você sabe que vai chegar a hora de vocês conversarem né? - encarei ele. - para de criancice, você sabe que é verdade. Tem uma criança no meio dessa confusão toda.
Eu: dependesse de mim, ele nunca ia conhecer. - falei séria.
Didi: ele só não te encontrou, porque tá dando o teu espaço... Mas quando ele enlouquecer de vez, você sabe que ele te encontra. - revirei os olhos. - e outra, proibir o cara de conhecer o próprio filho é assinar seu sentença de morte.
Eric: vou ter que concordar com a Ingrid. - olhei pro mesmo chocada.
Então quer dizer que se viraram contra mim? Meu Deus do céu.
Fiquei calada, enquanto eles ficavam debatendo sobre o assunto.
Escolhi tudo o que queria, pagamos e fomos para a praça de alimentação.
Fizemos nossos pedidos, escolhemos nossa mesa e ficamos jogando conversa fora.
Didi: meu Deus... - sussurrou e eu olhei pra mesma. - olha, eu acho que de tanto a gente falar, invocou o homi. - arregalei os olhos.
Eric: não acredito. - disse, colocando a mão na boca, totalmente assustado.
Eu: ainda avisei, bando de praga. - falei baixo, tentando esconder meu rosto. - se ele vier aqui, eu mato vocês... - fui interrompida.
Vargas: Ágata? - sua voz era grossa, exalava seriedade. Meu corpo ficou tenso, e logo tomou um choque de realidade.
Encarei aqueles dois à minha frente e fuzilei os mesmo com o olhar. Que ódio.
[..]
Eu: não tenho nada pra conversar com você. - apontei pro mesmo, totalmente estressada.
O homem tinha emagrecido, mas não deixava de ser um gato. Que loucura.
Seu cabelo tava na régua e o cavanhaque bem feito. O cheiro dele exalava todo o local na qual estávamos.
Respirei fundo, enquanto ele andava de um lado para o outro.
Eu: não quero saber de nada que venha da tua boca. - falei séria. - o único assunto que vamos ter é sobre nosso filho. - ele me olhou.
Vargas: como é? - respirou fundo. - é um moleque?
Eu: é. - virei o rosto, evitando contato visual.
Vargas: e você não ia me contar? - encarei o mesmo debochada. - tu num fez com o dedo não, pô.
Eu: antes tivesse feito mesmo. - ele negou. - eu não queria nenhum tipo de contato contigo, mais olha aí o que aconteceu? Pra mim, você não é mais nada. - respirei fundo, sentindo minha garganta travar.
Vargas: tu tá sendo cruel com teu homem. - ergui a sobrancelha e olhei pro mesmo, que vinha em minha direção.
Eu: nem mais um passo. - apontei pro mesmo. - você não é mais meu homem. Tu num entende isso não, cara?
Vargas: tu acha mermo que eu vou abrir mão fácil assim? - cruzei os braços. - vou não pô, tu é minha mulher e mãe dos meus fi.
Eu: aí Renan. - revirei os olhos. - vai tirando o cavalinho da chuva. Eu e você, já era. - ele me encarou sério. - era só isso? Eu tô morrendo de fome.
Vargas: tu tá morando aonde? - bufei.
Eu: no além. - mandei tchau e sai dali.
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𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹ℯ 𝒶 𝓃ℴ𝓈.
FanfictionNós dois não tem medo de nada Pique boladão, que se foda o mundão, hoje é eu e você Nóis foi do hotel baratinho pra 100K no mês Nóis já foi amante louco, quantas vezes nós virou ex Bota a chave pra girar que se pá chegou nossa vez Tipo Santos na Bel...