Ágata.
Chegamos na tal boate, caraca, era tudo muito bem sofisticado.
Coisa de rico mesmo.
Olhei pro Vargas, que tava posturadão, ih..
Ingrid faltava matar Freitas, que loucura.
Freitas cumprimentou o segurança e o mesmo entregou as pulseiras do camarote.
Sabe quando você tá com uma sensação estranha? Eu tava assim. Uma angústia, Deus é mais.
Didi: que cara é essa? - me entregou o copo.
Eu: única e exclusiva minha. - brinquei e ela riu negando. - não tô com uma sensação boa. Deve ser bobeira.
Didi: Deus é mais. - fez sinal da cruz e eu concordei.
Ficamos lá curtindo a vibe.
Os meninos estavam no escritório resolvendo uns b.os.
Logo me deu uma vontade absurda de ir ao banheiro.
Falei com Ingrid e a mesma veio me fazer companhia.
A fila não estava tão grande, então foi ligeiro.
Adentrei ao banheiro, fiz minhas necessidades e sai para enxaguar as mãos.
Do nada.. tipo, do nada mesmo apareceu alguém encapuzado e meteu um bandão em mim, fazendo com que eu caísse no chão.
Com o impacto, não tive nem reação, só sei que comecei a levar várias bicudas.
No rosto, na barriga, nas pernas.
Eu: SOCORRO. - única coisa que saiu da minha boca.
Senti minha visão ficando turva, o gosto de sangue na boca.
Apaguei.
[..]
Acordei com barulhos estranhos.
Abri os olhos avistando um local branco, fechei os olhos novamente. Meu corpo todo doía.
Olhei meu braço e estava com uma agulha, e vários fios em mim.
Que merda.
Suspirei e abri os olhos de novo. Olhei pro lado e vi Vargas de braços cruzados no sofá, olhando pro nada.
Fingi uma tosse, e quando ele me olhou assustado eu abri um sorriso fraco.
Vargas: caraca. - se levantou no pulo. - você tá bem? Nossa, que caralho Ágata... Se eu soubesse que ia rolar esse caô eu nem tinha saído do teu lado. - falou desesperado.
Eu: shiiii. - neguei. - eu tô bem, só com um pouco de dor. - forcei um sorriso. - amor, nenhum de nós saberia que ia acontecer isso. - suspirei.
Vargas: eu tava com tanta saudade.. você ficou 3 dias apagada. - arregalei os olhos. - foi pô, eu fiquei aqui todos os dias. - sorriu pegando minha mão. - a gente precisa conversar.
Eu: sobre o que? - falei meio atarantada.
Med: vejo que a paciente acordou. - apareceu um senhor de jaleco. - podemos conversar? - concordei.
Eu: todo mundo quer conversar hoje. - ri sem jeito, olhando pro Vargas.
Med: o seu caso é delicado. - franzi o cenho. - se você só você, não precisaria ficar internada, mas sua gravidez se tornou de risco. - me engasguei com a saliva, rindo descontroladamente.
Eu: não doutor... nao tem criança não. - neguei, vendo Vargas ficar sério. - quê? - fiz careta. - eu? eu tô grávida? - gaguejei.
O médico concordou, e por um momento, eu não tive uma reação específica.
Era um misto de sentimentos. Arregalei os olhos caindo na real, e comecei a chorar.
Puta que me pariu.

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𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹ℯ 𝒶 𝓃ℴ𝓈.
FanfictionNós dois não tem medo de nada Pique boladão, que se foda o mundão, hoje é eu e você Nóis foi do hotel baratinho pra 100K no mês Nóis já foi amante louco, quantas vezes nós virou ex Bota a chave pra girar que se pá chegou nossa vez Tipo Santos na Bel...