Ágata.
Acordei já no quarto branco. Olhei o local, recuperando os sentidos. Os aparelhos apitando, indicando que estava monitorando meus batimentos.
Avistei ele ali, de costas, sacudindo algo.
Firmei o olhar, e me mexi na cama.
Eu: Oi. - chamei a atenção do mesmo, que só virou a cabeça na minha direção.
Vargas: Tu acordou. - sorriu, me olhando animado.
O mesmo se virou, e veio até onde eu estava.
Vargas: nosso moleque tem cara de joelho, mas é gatão a beça pô. - riu, entregando o pano.
Sorri, tentando manter a calma. Com a Lara não tive esse momento, então era algo novo. O sentimento era de pura felicidade.
Peguei o pacotinho enrolado no pano, e ajeitei no meu colo, observando a preciosidade que havia ali naquele momento.
Eu: ele é lindo. - sussurrei.
Vargas: você foi pica. - olhei pro mesmo, limpando as lágrimas que insistiam em rolar. - tu é foda, Ágata. Tenho nem palavras pô, tu é surreal, boa demais. E nem tô falando na maldade.
Eu: para, eu tô sensível. - sorri sem graça.
Vargas: olha só nosso tesouro... tu me deu duas jóias raras pô. Tenho nem palavras pra expressar minha gratidão. Só sei que acertei pra caralho escolhendo você pra ser a mãe dos nossos filhos. - nem preciso dizer que eu já chorava igual neném. - eu te amo, minha gata.. e sempre será a gente pô, um brinde a nós, sempre.
O mesmo se aproximou, e distribuiu um beijo na minha boca.
Era surreal a conexão.
Apesar de tudo, apesar de toda as confusões, sempre houve amor. Ele nunca deixou de expressar o que sentia.
Muita das vezes eu podia ter sido imatura, insuportável, mas todos tem seu jeito, a sua essência.
[..]
Fiquei uns 3 dias no hospital, em observação. Assinei minha alta e Eric veio pegando minhas bolsas.
Eu: cadê Vargas? - encarei a bicha de óculos escuro.
Eric: no carro, amiga. - colocou a bolsa no ombro. - tem polícia aí.
Eu: ué, porque? - ele me olhou confuso.
Eric: deve ser porque seu bofe queria matar o médico porque ele não queria dá alta. - disse óbvio, e riu fraco.
Eu: sempre tem que ter dedo desse homem. - reclamei.
Calcei a sandália, peguei meu baby e sai do quarto, acompanhando a bicha.
Pegamos o elevador até o estacionamento e andamos um pouquinho até chegar no carro.
Vargas tava deitado no banco, com os olhos fechados... Tinha medo do perigo mesmo não.
Eu: tem nem vergonha na cara um bofe desse. - resmunguei.
Vargas: tô escutando tudo pô. - encarei ele, que continuava com os olhos fechados.
Eu: achei que tava dormindo. - ergui a sobrancelha e o mesmo sentou, me olhando.
Vargas: dou esse mole não, gostosa. - piscou e eu bufei.
Eric colocou a bolsa no porta malas, coloquei o neném no bebe conforto e fui atrás acompanhando ele.
Vargas: um absurdo essa purpurina vim na frente. - reclamou pela milésima vez.
Eric: fica na tua, pica pau. - fez careta.
Vargas: vai vendo. - resmungou. - que falta de respeito, rapá.
Eric: tu deixa meu santo em paz, bofe. - negou.
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𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹ℯ 𝒶 𝓃ℴ𝓈.
FanfictionNós dois não tem medo de nada Pique boladão, que se foda o mundão, hoje é eu e você Nóis foi do hotel baratinho pra 100K no mês Nóis já foi amante louco, quantas vezes nós virou ex Bota a chave pra girar que se pá chegou nossa vez Tipo Santos na Bel...