Ingrid.
Subi até a boca, cansativo a beça.
Fui atrás do Freitas que me mandou mensagem pedindo para que eu fosse lá.
Folgado demais, tem carro, tem moto e eu que tenho que vir atrás.
Assim que cheguei na boca, tava uma movimentação do caramba.
Cheiro de maconha exalava por todo canto.
Sabiá: fala tu, bonitona. - fez um toque comigo. Acenei com a cabeça.
Eu: vim atrás do Freitas pô. - ele concordou e me levou até a salinha.
Logo vi Tody chegando todo eufórico, na mesma sala que eu tava indo.
Tody: patrão do céu. - Vargas encarou o mesmo, todo sério. - Tu num sabe quem eu vi... - ergui a sobrancelha.
Vargas: solta tua voz logo, irmão. - falou impaciente.
Tody: a patroinha. - arregalei os olhos e disfarcei. - tava com um cuzao, não vi quem era.
Vargas: Quê? - se levantou da cadeira, me olhando. - tu sabia disso?
Eu: me deixa de fora, oxe. - fiz careta. - nem tudo que Ágata faz, eu sei não viu. Acho bom você parar de usar essas suas maconhas estragadas e raciocinar melhor. - ele me fuzilou com o olhar, dei de ombros e encarei Freitas. - não sei pra quê você me chama pra esse muquifo, sabe que esse aí - apontei pro Vargas. - não gosta de mim.
Nem esperei eles responder, sai dali.
É cada uma que parece duas.
Eu já tava era de saco cheio de bandidinho metido a bonzao... Tudo que acontece, eu sei ou tenho culpa. Vá pá lá, rapá.
_
Cheguei em casa, tirei meu tênis e fui em direção ao meu quarto.
Tomei um banho, vesti meu pijama e fui até a cozinha, procurar algo pra comer.
Optei por fazer um misto mesmo, e uma coquinha geladinha.
Quando estava lanchando, vi Freitas chegar... Ergui a sobrancelha e logo atrás vi Vargas. Pronto.
Bufei, e me levantei com meu prato, pra ir em direção ao meu quarto.
Não suporto esse bofe.
Freitas: perai pô. - segurou meu braço e eu encarei ele.
Eu: tô afim não. - puxei meu braço, mas foi em vão.
Vargas: desculpa pô. - encarei o mesmo, debochada. - vai ramelona, fica me olhando assim que eu arranco teus olhos.
Eu: muito carinhoso você. - ironizei. - mas não aceito tuas desculpas. Na real, quero é distância de gente doente igual a você.
Vargas: tá maluca mermo. - resmungou, negando.
Freitas: pô Ingrid. - sussurrou, e eu olhei pro mesmo, cheia de raiva.
Eu: pô Ingrid nada, Freitas... Tu já viu as várias vezes que ele me maltratou, tu tá achando que um pedido de desculpas vai fazer a gente virar melhores amigos? - eu ri negando. - Nunca, nem no sonho.
Vargas: também não tenho interesse em fazer amizade com galinha da macumba. - arregalei os olhos e fui pra cima dele, enquanto Freitas me segurava.
Eu: ridículo. - fechei a cara.
Puxei meu braço e subi as escadas. Mereço mesmo né?
Quando terminei de subir, olhei pra trás e vi o mesmo virando as costas.
Eu: GRAÇAS A DEUS, ÁGATA SE LIVROU DE VOCÊ, SEU MALA. - gritei e sai correndo pro meu quarto.
A gente brinca com fogo, mas corre... Deus é mais se queimar né.
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𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹ℯ 𝒶 𝓃ℴ𝓈.
FanfictionNós dois não tem medo de nada Pique boladão, que se foda o mundão, hoje é eu e você Nóis foi do hotel baratinho pra 100K no mês Nóis já foi amante louco, quantas vezes nós virou ex Bota a chave pra girar que se pá chegou nossa vez Tipo Santos na Bel...