Ágata.
Depois de toda a cerimônia de casamento, que foi lindo, Ingrid chegou de mansinho no Tody que conversava numa rodinha de homens.
Lara não saia da minha cola, o que era estranho, já que vivia no pé do pai.
Ingrid falava algo pra Tody, que arregalou os olhos e logo ficou pálido.
Lara: olha mamãe, é aquela ali. - puxou a barra do meu vestido, apontando pra uma mulher loira.
Eu: não aponta. - sussurrei, abaixando o dedinho dela.
A mesma estava com um drink na mão, olhando em direção do Vargas. Ordinária.
Olhei em direção a aquele ridículo e o mesmo nem dava confiança. Bom mesmo, hoje eu tava do jeito que um gosta pra arrumar confusão.
Lara: vai fazer nada? - perguntou frustrada.
Eu: e o que você acha que eu devo fazer? - olhei pra ela.
Lara: tia Didi bate no tio Tody. - riu travessa e eu olhei pra mesma, curiosa.
Eu: você quer que seu pai apanhe? - falei achando graça e a mesma parecia pensativa.
Lara: ou ela. - disse olhando pra algo.
Ri fraco, me levantando e olhando em direção ao Vargas, que negava algo pra um cara.
Ergui a sobrancelha e logo vi a tal moça se aproximando.
Eu acho incrível como o pessoal se finge de cego pra ver uma lapa de aliança no dedo do cara.
Peguei na mão de Lara e fui até onde eles estavam, fingindo como se não quisesse algo.
Os dois conversava algo, mas dava pra ver que Vargas tava impaciente.
Vargas: ae cara, melhor tu parar pô... - mostrou o dedo. - minha mulher é louca, e ela tá aqui. Respeita, rapá. - falou sério.
Xxx: mas a gente só tá conversando. - riu dando de ombros.
Eu: então você gosta de conversar com homem casado? - falei por trás dela. Vargas passou a mão no cavanhaque, analisando o movimento.
Lara: papai. - sorriu, indo até o pai. A moça me olhou assustada, mas curiosa ao mesmo tempo. - ela não cansa de perturbar. - comentou, olhando a mulher.
Xxx: não, eu... - respirei fundo, encarando ela. - me desculpe.
Eu: tem que cega pra não ver o tamanho da aliança na mão dele. - apontei pra mão do mesmo. - parece que chama né? Chega pisca. - bufei. A mesma negou. - sai fora do terreno dos outros. Se não tem capacidade de arrumar um, não mexe no que é meu. - apontei pra mesma.
Ela sorriu sem graça e saiu dali praticamente correndo.
Respirei fundo e encarei o indecente a minha frente. Ergui a sobrancelha e neguei.
Eu: descarado. - ele sorriu. - a tua sorte é que quando eu cheguei perto, tu tava mandando ela respeitar. Se tivesse dando condições, já ia direto pro hospital.
Vargas: me sinto amado. - falou irônico.
Eu: vai brincando muito. - resmunguei.
Ele riu e me puxou pela cintura.
Vargas: tu sabe que tu é a única pô. - encarei ele, negando.
Eu: vem com esses papo de marginal descarado não. - me soltei dele. - tô só te palmeando, vai achando que se pisar na bola eu não volto pra raparigagem.
Vargas: olha aí, pô.. num dá não. - falou fechando a cara. - tu tá achando mermo que eu fiquei esse tempo todo na tua cola, passei por cada picuinha, pra depois de ter conseguido o bagulho, pisar na bola assim? Da não pô, num dá mermo.
Eu: só um aviso, paixão. Acata se quiser. - apontei pra ele. - do mesmo jeito que eu vim, eu vou, mas se eu for, num volto nunca mais.
Vargas: para de loucura, Ágata. - ergui a sobrancelha.
Eu: loucura né? Já deixei avisado. - apontei pra ele, que negou, ficando com cara de bunda.

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𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹ℯ 𝒶 𝓃ℴ𝓈.
FanfictionNós dois não tem medo de nada Pique boladão, que se foda o mundão, hoje é eu e você Nóis foi do hotel baratinho pra 100K no mês Nóis já foi amante louco, quantas vezes nós virou ex Bota a chave pra girar que se pá chegou nossa vez Tipo Santos na Bel...