Nós dois não tem medo de nada
Pique boladão, que se foda o mundão, hoje é eu e você
Nóis foi do hotel baratinho pra 100K no mês
Nóis já foi amante louco, quantas vezes nós virou ex
Bota a chave pra girar que se pá chegou nossa vez
Tipo Santos na Bel...
Troquei minha roupa, colocando um biquíni amarelo e peguei minha toalha, passando pelo corpo. Peguei protetor solar e descemos.
Eric já tinha arrumado a caixa de som e já tava tocando uma música e a bicha jogando a potranca pra cima. Ri fraco e neguei, aguento não viu.
Logo chegou uns moleque com umas carnes e bebidas, olhei pro Eric e ele deu de ombros.
Eric: tá achando que a gente vai ficar aqui chupando dedo? Rum, vai vendo. - riu. - esse é pra você. - entregou a sacola com 2 sucos de laranja. Fiz careta.
Peguei o mesmo e fui pra cozinha, pegando um copo com gelo e colocando o suco.
Eu: um absurdo isso. - resmunguei.
Didi: ninguém mandou. - riu.
Eu; não começa. - ri junto a ela.
Fomos pra área da piscina novamente e um dos meninos estavam acendendo a churrasqueira pra bicha folgada.
[..]
Eu: tira uma foto aqui. - entreguei o celular pra Ingrid. A mesma bateu a foto e me entregou.
Didi: responde o bofe, irmã. - riu.
Eu: só pra me abusar. - resmunguei.
Editei a foto e postei. Logo meu celular começou a tocar.
Atendi.
V: tá aonde? - dei uma risada debochada.
Eu: tô em casa, Vargas. Não conhece mais sua casa? - ele bufou.
V: adianta ficar braba não pô, tô nem vendo. - revirei os olhos. - daqui a pouco tô aí.
Eu: que bom. - disse sem me importar.
V: para de ser fria. - falou sério. - tá vendo aí? Olha o jeito que você me trata pô?
Eu: aí Renan, eu tô normal. - disse impaciente.
V: já vi tudo mermo. - eu ri fraco. - tá bolada porque não foi pra praia.
Eu: tchau, bofe. - ele resmungou.
V: quando eu chegar aí, quero só ver essa marra toda.
Desligou na minha cara, sem nem me dá a oportunidade de acabar com ele.
Encarei o celular, neguei e coloquei o mesmo na mesinha que havia ali.
Didi: acho que eu tô ficando no brilho. - fez careta.
Eric: você é que fica bêbada rápido. - resmungou. - se controla porque eu não vou cuidar de piranha bêbada.
Didi; me respeita viado. - eu ri.
Eu: e você com Freitas? - ela me encarou seria.
Didi: não tem eu e Freitas. - negou, dando um gole na bebida. - ele é um fanfarrão.
Eu: mais você gosta dele. - a mesma me olhou com a sobrancelha erguida.
Eric: não mentiu em Ágatinha. - eu ri.
Didi: gosto de ninguém não. - bufou.
Eu: e porque quando ele chamou pra voltar pra casa dele, você foi correndo? - falei pensativa. - sendo que podia muito bem ficar lá em casa.
Didi: para Ágata. - ela fez careta. - isso não se faz, pô.
Eu: então você gosta. - dei de ombros e logo cai na risada.
Didi: isso não faz diferença alguma. - ela falou cabisbaixa. - a gente tem jeito não. Tô pensando em voltar pra sua casa, pelo menos até eu me estabilizar. A gente vive em guerra. Qualquer dia desse, um de nós morre. - encarei ela.
Eu: já tentaram conversar igual adultos? - ela riu fraco, negando.
Didi: isso não existe no nosso manual. - a mesma respirou fundo. - enfim, a vida é assim mesmo. - deu um gole na sua bebida.
Fiquei calada e só concordei.
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