Ágata.
A noite tava sendo tranquila.
Vez ou outra Hugo tentava flertar e eu já cortava logo. Trauma de homens.
Aproveitei que nosso drink havia chego e tirei uma foto.
É aquelas né, migas.. enquanto você puder fazer o macho explodir de raiva, faça.
Fui achando que o bofe tava morto e tava era com outra. Da até raiva.
Eu: aí Hugo, da um tempo. - encarei ele. - não quero relacionamento.
Hugo: e quem disse que tô querendo pôr aliança no dedo e casar? - riu e eu neguei.
Eu: só amizade mesmo, estraga isso não. - ele concordou.
Hugo: tu é difícil mermo. - deu um gole na bebida e eu dei de ombros.
Ficamos jogando conversa fora até a comida chegar.
Comemos, ele pagou a conta e saímos do restaurante.
Fomos até onde o carro tava estacionado e tinha uns 5 homens lá, parados. Olhei pro Hugo e ergui a sobrancelha. De longe reconheci a pose do fi dum cabrunco.
Eu: não acredito nisso. - sussurrei.
Hugo: que isso, cara? Murchando meu pneu? - perguntou confuso.
Vargas: eu já dei o papo e tu num acatou pô. - falou dando um trago no baseado.
Hugo: colé Vargas. - falou bufando. - tá tirando mermo pô.
Vargas: tu que tá tirano, Hugo. - encarou o garoto. - Tá achando que tem algum moleque aqui?
Hugo: ela disse que tava solteira. - falou despreocupado.
Eu: e eu tô mesmo. - me defendi.
Vargas: só no mundo da Alice mermo. - negou, apagando o cigarro de maconha. - se eu tiver que vim atrás de novo, eu vou meter bala. - apontou pro Hugo.
Eu não sabia onde enfiava a cara.
Que vergonha.
O que ele pensa que tava fazendo?
Encarei aquela cena e vi um táxi aproximando.
Me joguei na frente do carro, e logo ele parou.
Táxi: menina, faz isso mais não. - disse o senhorzinho assustado.
Eu: desculpa. - murmurei. - me tira daqui, por favor.
Táxi: pra onde? - me olhou preocupado.
Eu: pra longe daqui. - vi Vargas se aproximando. - acelera, vai, vai. - falei nervosa.
O senhor acelerou, deixando Vargas pra trás e a única coisa que eu fiz, foi apoiar minha cabeça no vidro do carro.
[..]
Didi: mana, tá ficando louca? - se aproximou com um blusão de frio, me olhando.
Eu: tô, vou ter um treco. - falei olhando pro mar. - cara, eu não tô nem acreditando no que o Vargas fez.
Didi: vocês dois não tem jeito. - resmungou.
Eu: ele que não tem jeito. - encarei ela. - ele fingiu uma morte, Ingrid. Todo mundo curtindo e a otária sofrendo. Aí vai lá e vejo ele com outra, no shopping. - falei me exaltando.
Didi: calma, eu não tô te julgando. - falou tentando mudar o foco do assunto.
Eu: tá sim, todo mundo tava julgando. - me levantei da areia. - vai me dizer que você sabia que ele tava vivo? - ela me olhou confusa. - engraçado.
Respirei fundo e neguei.
Parecia que o mundo tava de complô comigo, tem cabimento não.
Minha cabeça doía, parecia que eu não conseguia raciocinar nada.
Do nada esbarro em alguém, fazendo meu corpo voltar com tudo e o mesmo segurar meu pulso.
Arregalei os olhos e olhei pra tal pessoa, vendo Vargas ali.
Fechei a cara, me soltei e me afastei.
Eu: para de me seguir, inferno. - falei brava.
Vargas: preciso falar com você. - falou sério, com sua voz mais rouca que o normal.
Eu: legal, eu não preciso. - falei tentando sair dali.
Vargas: me escuta cara. - me segurou pelo ombro.
Eu: NÃO QUERO TE ESCUTAR. - gritei, fazendo o mesmo me soltar. - VOCÊ NÃO TÁ ENTENDENDO? NÃO QUERO PAPO COM VOCÊ, NUNCA MAIS. - continuei.
A sorte, era que ali tava vazio. Mas se fosse durante o dia, já tinha até polícia.
Status.
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𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹ℯ 𝒶 𝓃ℴ𝓈.
FanfictionNós dois não tem medo de nada Pique boladão, que se foda o mundão, hoje é eu e você Nóis foi do hotel baratinho pra 100K no mês Nóis já foi amante louco, quantas vezes nós virou ex Bota a chave pra girar que se pá chegou nossa vez Tipo Santos na Bel...