𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹ℯ 𝒶 𝓃ℴ𝓈.

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Vargas.

Quando o diabo não vinha atentar, mandava o secretário pô, tem nem caô...

O bagulho pode tá tudo tranquilo, mas sempre tinha um capeta pra atentar meu juízo. Povo gostava de me ver puto mermo.

Ágata me puxou pra dentro da casa, onde tava rolando o pagodinho. Nem falou nada comigo, mas tava com uma cara fodida pro meu lado.

Tenho culpa aonde pô? Tenho culpa nenhuma nessa porra.

Eu puxava a mesma pela cintura, ela me olhava com uma cara horrível e depois de um tempo, se afastava de novo.

Tô ficando bolado já pô. Altos pau no cu passava olhando ela, que tava mexendo aquela bundona do meu lado.

Eu: vai ficar assim mermo? - sussurrei no ouvido dela, que me olhou, ficando calada. - faz assim com teu homem não, amor. - falei rouco, do jeitinho que deixava ela doida.

Ágata: pode parar de jogo sujo. - fez careta e eu ri fraco.

Eu: eu não tava fazendo nada, Ágata. - ela concordou, dando um gole na bebida.

Ágata: to falando nada, bofe. - me deu um selinho - se eu pegar ela, vai ser poucas. - concordei.

A mesma se aproximou, me dando um beijo do caralho.

Se ela não tivesse nos dias de glória dela, ia ser só botadão frenético.

[..]

Ágata já estava bêbada. Dando um trabalho do caralho.

Eu: vê se consegue pelo menos fazer ela entrar no carro, pô. - falei me estressando.

Ágata: eu não quero ir embora. - falou tudo embolado, e eu neguei.

Ingrid: que foi, gente? - se aproximou.

Eu: tá podre de bêbada, pô. - falei sério. - quer ir embora não.

Ingrid: entra no carro, Ágata. - a mesma encarou ela, e ficou calada.

Eu: tu nem é minha amiga mais. - falou com o tom de chateação. - tá preocupada com o que?

Ingrid: para com isso. - suspirou. - não somos amigas porque você não quer. - segurou Ágata, que tava quase caindo. - já pedi pra conversar com você.

Ágata: - ficou calada. - só vou entrar porque tô querendo vomitar.

Neguei.

Ia vomitar no carro pô, tô nem vendo.

Ela entrou no carro, quando eu fechei a porta, a mesma apoiou a cabeça no vidro.

Eu: valeu aí. - mandei um jóia pra garota, que olhava pro carro.

Ela só concordou e voltou pra dentro da casa.

Adentrei no carro e Ágata tava com os olhos fechados.

Ágata: tô morrendo. - sussurrou.

Eu: bebe mais, pô. - a mesma bufou.

Dei partida no carro e sai dali a milhão.

Ágata: bora pra sua casa. - concordei.

Fui em direção a minha goma, estacionei o carro e ajudei a mulher entrar em casa.

Ágata: você nem cuida de mim. - falou querendo chorar.

Eu: cuido não pô, tô aqui te carregando no colo e eu não cuido. - falei puto, e a mesma deu uma risadinha.

@_vvargas

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