Vargas.
Surtei mermo pô, surto de novo.
Não é porque a gente num tá junto, que eu larguei de mão. É minha mermo.
Nunca vou abrir mão dela.
Só se eu levar um balaço pô, sem neurose.
Eu: o assunto não é eu. - ela me olhou debochada. - para de me olhar assim.
Ágata: quando envolve você, tu fica todo cheio de lero. - negou e eu respirei fundo. - eu falo com quem eu quiser, Renan.
Eu: vai nessa. - passei a mão no cavanhaque.
Ágata: vai nessa o que, cara? - me encarou. - não tem nem uma semana que a gente terminou e você já tava lá de pitaco com a garota. Eu vi. - disse batendo no peitoral. Neguei rindo fraco.
Eu: eu tava só conversando também, pô. - ela deu uma risada irônica. - só tu pode conversar é?
Ágata: tô falando nada. - deu de ombros e eu me aproximei da mesma.
Ela se manteve no local, me encarando.
Pô foi só 2 dias, mas eu tava com mó saudade mermo.
Puxei ela pela cintura, que veio ao meu encontro, suspirando.
Ágata: não vamos complicar as coisas. - falou baixo. - eu estou muito chateada com você.
Eu: ô minha gata, eu não fiz nada aquele dia. - falei rouco, beijando seu pescoço. - te dou a minha palavra.
Ágata: quem me garante, Renan? - murmurou. - você tava só de cueca, cara.
Eu: acredita em mim, princesa. - encarei ela. - eu não fiz nada, ideia mermo.
Ela negou, tentando se afastar.
Segurei ela mais forte, me aproximando dela.
Nossos lábios de tocaram e logo pedi passagem pra minha língua fazer a passagem para começarmos um beijo.
Ela nem relutou, deu a passagem e começamos um beijo com saudade.
Meu corpo pinicava. Meu coração acelerado. Porra.
[..]
Paramos o beijo e ela sumiu do meu campo de visão. Maluca.
Respirei fundo, tentando raciocinar.
Eu não podia perder essa mulher. Sou nem maluco, irmão.
Tody: porra chefe, a gente tava te procurando. - falou quando me viu chegando no camarote.
Sabiá: tava aonde, pai? - me olhou. - tá com essa cara de bobo aí.
Eu: num procurou direito né. - dei de ombros. - cuida da vida de vocês, seus curiosos.
Sabiá: patrãozinho tá cheio das tirada. - fez careta.
Fechei a cara, negando.
Tudo prosa ruim.
Peguei um whisky, e acendi meu baseado.
Fui até a grade, procurando a mulher.
Mas nada de ver ela.
Que loucura.
Ágata.
Beijei ele, e parecia ser a primeira vez.
As emoções a flor da pele. Meu corpo fraco, meu coração parecia que ia saltar pela boca.
Quando paramos o beijo, fiquei totalmente desnorteada. Que merda.
Sai dali esbarrando no pessoal, até achar meu bondinho.
Didi: que cara é essa? - falou me olhando, neguei. - você tá bem? - neguei de novo.
Sabe quando tudo vem a tona? Pois é. Eu tava assim.
Eu tava ali pra esquecer a pessoa, mas bummm... Ela tava ali. E ainda nos beijamos.
Mil vezes merda.
Eric: o que houve? - se aproximou, me entregando um copo.
Eu: vamos pra um lugar que ele não me ache. - respirei fundo.
Eles concordaram, e fomos pra um lugar mais afastado, onde não dava pra nos ver lá de cima.
Eric: vai falando... - cruzou os braços.
Eu: era pra ser só uma conversa. - passei a mão na testa. - mas o maldito vai lá e me beija.
Didi: é gente... vai ser mais difícil do que você pensa. - suspirei, pondo a mão na cabeça. - vocês se gostam, isso não pode negar.
Eu: que difícil. - dei um gole na bebida.

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𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹ℯ 𝒶 𝓃ℴ𝓈.
ספרות חובביםNós dois não tem medo de nada Pique boladão, que se foda o mundão, hoje é eu e você Nóis foi do hotel baratinho pra 100K no mês Nóis já foi amante louco, quantas vezes nós virou ex Bota a chave pra girar que se pá chegou nossa vez Tipo Santos na Bel...