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Ágata.

Eu fico pensando.. como uma pessoa tem totalmente acesso ao nosso corpo? Era fora de base.

Uma mão de Vargas desceu pra minha cintura, apertando a mesma de leve, e seus lábios, foram de encontro com meu pescoço.

Aíiiii, eu fico fraquinha.

Respirei fundo, tentando manter minha postura. Impossível.

Se eu descer direto pro inferno de tobogã, eu vou feliz.

Espero que papai do céu entenda meu lado.

Não é todo dia que a gente tem uma sorte fora do comum.

Não pensei nem duas vezes, puxei o rosto do mesmo para que nossos lábios se tocasse.

Parecia até o primeiro beijo.

A emoção, a sensação, o toque, tudo.

Meu coração parecia que ia explodir.

Sua língua pediu permissão para iniciar um beijo, de cara deixei.

Eu precisava. Ambos sairia no lucro.

O beijo começou calmo, mas em um piscar de olhos, tava agressivo, cheio de fogo.

Ele meu pegou no colo, e me encostou na parede. Parecia cena de novela +18.

Quando dei por mim, estávamos pelados.

Vargas: tu num ta entendendo a saudade que eu tava. - sussurrou, fazendo meu corpo pegar fogo. - tu é minha pô, tem nem caô.

Fiquei calada. Tava curtindo o momento, a sensação de poder sentar igual cachorra no cara que a uns dias atrás, era "morto"... Deus me livre.

Ele me deitou na cama, e beijava cada parte do meu corpo. Me deixando inebriada com cada toque dele. A melhor parte foi quando pude sentir ele dentro de mim, mistura de desejo, saudades, êxtase.

O bofe sabia o que tava fazendo, e isso me deixava ainda mais com vontade.

Ele revezava a velocidade, ora lento e ora na velocidade.

Aquele quarto parecia tão pequeno pra nós, para os nossos gemidos.

Era loucura misturado com desejo, não tem igual.

Cada toque, cada movimento, meu corpo explodia.

[..]

Eu: já tá amanhecendo. - sussurrei, sentindo seus dedos alisando minha costa.

Vargas: se dependesse de mim, ainda tava te fodendo. - ri fraco.

Eu: a camisinha foi com Deus. - olhei pra ele.

Vargas: foi mermo. Aí vai vim a vitória. - falou com os olhos fechados.

Eu: nem de brincadeira. - suspirei. - vou tomar um banho, você também deveria.

Vargas: cheirinho de sexo. - brincou.

Eu: bora logo, Renan.. - fiz careta.

Me levantei e peguei a toalha, indo em direção ao banheiro.

Liguei o registro e coloquei a água bem quentinha.

Tomei um banho premium e logo ele apareceu.

Vargas: água pra depenar galinha é? - bufei.

Eu: tá frio. - disse ainda no banho.

Vargas: então bora fazer mais filho. - falou malicioso.

Eu: não, tô cansada. - falei rindo, tentando me desviar dele.

Ele riu e concordou.

Peguei a toalha e me enrolei na mesma, saindo dali.

Que loucura né? A uns dias atrás, eu tava sofrendo pra caramba. Mas agora tô aqui, com o motivo do meu sofrimento todo.

Meu coração parecia ter voltado ao normal.

Eu nem tava acreditando. Se fosse um sonho, não queria nunca mais acordar.

Me deitei na cama, me enrolando na toalha e não demorou muito pra eu pegar no sono.

Logo depois senti o espaço sendo preenchido, e ele me abraçando por trás.

𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹ℯ 𝒶 𝓃ℴ𝓈.Onde histórias criam vida. Descubra agora