Ágata.
Tudo bem que eu tava errada. Mas gente? Eu estava bêbada.
Encarei ele, respirei fundo e neguei. Me levantei, fui até o banheiro, fiz xixi e passei pasta de dente na boca com o dedo.
Peguei minha roupa que tava lá no cantinho e vesti a mesma.
Eu já sabia que tava errada, mas se ele falou aquilo é porque levou pro coração.
Quando eu chegar em casa, agradeço e peço desculpas.
Prendi meu cabelo em um rabo de cavalo e sai dali.
Ele ficou me olhando, calado estava, calado ficou.
Eu: não precisa me levar em casa. - murmurei e ele ergueu a sobrancelha.
Vargas: não começa, Ágata. - fechou a cara.
Eu: estou falando sério. - encarei ele. - você nem tá falando comigo, cara.
Ele continuou me encarando, negou e deu uma gargalhada.
Eu não tava entendendo era nada.
Vargas: vem cá. - me chamou com a mão, fiz careta e fui até o mesmo. - tava brincando contigo, surtada. - agarrou na minha cintura, me puxando pra sentar no seu colo.
Bufei.
Coisa feia brincar assim com a gente, tava quase dando um treco.
[..]
Eric: aí gente, minha diabete grita. - resmungou.
Eu: mona, para. - eu ri, tomando meu açaí.
Eric: será quando Deus vai me dá um neném? - Vargas negou e riu de lado.
Vargas: pá tu eu não sei, mas se ela deixar eu ser o pai dos fi dela, é na hora. - me engasguei com o açaí, e neguei rindo sem graça.
Eric: oxe, e já tá pensando em ser pai dos fi dela? - imitou Vargas.
Vargas: vai desacreditando pô, quando eu tiver me casando com ela, quero você chorando não. - Eric colocou a mão no peito, chocado.
Eric: mana, é ele. - sussurrou rindo.
Fiquei calada.
Eu nem tava entendendo aquele rumo de conversa.
_
Eu: obrigada. - agradeci Vargas, e fui descendo do carro.
Rapidamente ele me puxou, fazendo com que eu parasse praticamente no colo dele.
Olhei pro mesmo assustada.
Vargas: despede direito do teu macho. - falou com a voz rouca.
Chega arrepiei.
Que homem do caralho era aquele, minha gente.
Eu: para com isso, Vargas. - pedi manhosa.
Ele sorriu de lado, e apertou minha cintura com uma mão e a outra deu um tapa na minha bunda. Suspirei.
Minha cabeça tombou entre a curva do seu pescoço, e logo senti seu perfume inebriante adentrar em minhas narinas, me deixando extremamente tonta.
Comecei a distribuir vários beijos pelo pescoço dele, sentindo a respiração do mesmo ficar pesada.
Vargas: quando vamos se ver novamente? - sussurrou, puxando meu cabelo devagar, fazendo com que nossos olhares se batessem.
Eu: essa semana. - falei ainda embriagada com o cheiro dele.
Ele me encarou, e sorriu, mostrando o sorriso perfeito. Seus olhos brilharam e ele concordou.
Vargas: gosto assim. - me puxou pelo pescoço, e iniciamos um beijo.
Cheio de desejo. Parecia que a cada contato físico, as coisas ficavam incrivelmente boas.
Deus que me perdoe, mas eu vou cair de cabeça nesse perigo.
Logo escutei alguém batendo na janela, paramos o beijo com selinhos, e quando vi quem era, quase caio pra trás.
Eu: meu pai. - coloquei a mão na boca, e prendendo uma risada.
Vargas: já vou conhecer o sogrão? - brincou.
Me ajeitei no banco e ele abriu a janela.
Sorri pro meu pai e ele me olhou sério, e desviou o olhar pro Vargas, erguendo uma sobrancelha.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹ℯ 𝒶 𝓃ℴ𝓈.
FanfictionNós dois não tem medo de nada Pique boladão, que se foda o mundão, hoje é eu e você Nóis foi do hotel baratinho pra 100K no mês Nóis já foi amante louco, quantas vezes nós virou ex Bota a chave pra girar que se pá chegou nossa vez Tipo Santos na Bel...