Ingrid.
Foram as horas mais apavorantes de toda a minha vida.
Um clima estranho.
Nenhuma notícia, nenhuma novidade.
Vargas já tava surtando, e eu? Também estava, mas não demonstrava.
Depois de muitas horas, o médico apareceu.
Dr: Parentes da Ágata? - eu me levantei. - pode me acompanhar? - concordei e Vargas veio junto.
Eu: então doutor, fala o que houve? - respirei fundo. - como ela tá? E o bebê?
Dr: uma coisa de cada vez. - concordei, tentando manter a calma. - Ágata passou por muito estresse. Uma vida cheia de turbulências. - encarei o senhor a minha frente. - Ágata está dormindo,está se recuperando.
Vargas: e o meu filho, senhor? - se intrometeu, estressado.
Dr: Ágata teve um aborto espontâneo. - arregalei os olhos, colocando a mão na boca.
Vargas: tá de sacanagem com a minha cara? - encarou o doutor, que negou. - não acredito.
Vargas ficou calado. Mas do nada começou a surtar.
Andando de um lado pro outro, falando nada com nada.
Meu Deus.
Um aborto.
[..]
Eric: nosso neném. - disse chorando. E eu acompanhando o mesmo.
Era uma coisa macabra.
Como assim gente? Porque isso aconteceu?
Era tantas perguntas.
Mas nenhuma tinha respostas.
Dr: a paciente já acordou. - concordei.
Vargas: eu vou. - falou sério.
Eu: vê se não fala abobrinha. - o mesmo me encarou, mas não falou nada.
Ele saiu dali igual um furacão.
Encarei Eric, e neguei.
Eu: espero que ele não seja um merdinha. - sussurrei.
Eric: é um momento delicado. - me olhou. - ele deve ter algum tipo de sensibilidade.
Eu: tomara. - ele concordou.
Meu celular começou a tocar. Freitas.
Sorri de lado e fui pro lado de fora do hospital atender.
Freitas: fala tu minha gata. - falou animado. - como tá aí, a cara de anta tá melhor?
Eu: Freitas, ela sofreu um aborto. - a ligação ficou muda. - Não chegamos a tempo.
Freitas: caraca irmão. - somente isso que ele conseguiu falar. - eu tô indo aí. Me espera.
Ele nem deixou eu responder e já desligou o celular.
Encarei o aparelho na minha mão, e respirei fundo.
Que barra.
Ágata.
Acordei vendo aquele tanto de fios grudado em mim. Respirei fundo e levantei as vistas, vendo Vargas ali.
Ergui a sobrancelha.
Eu: ei. - ele me olhou. - como tá o bebê? Tá tudo bem né? - ele ficou calado. - Renan... tá tudo bem?
Dr: estavamos esperando você acordar. - adentrou no quarto. - precisamos conversar, mas você precisa ficar calma.
Eu: doutor, fala logo. - falei nervosa. - meu filho tá bem né?
Dr: o seu caso é um em um milhão. - passei a mão no rosto. - você sofreu um aborto espontâneo. - encarei os dois a minha frente.
Fiz careta, tentando não absorver aquela informação.
Não, eu não tive nenhum aborto.
Encarei Vargas, que me olhava desolado.
Eu: para de mentira. - sussurrei.
Dr: estou falando sério, senhora Ágata. Você perdeu muito sangue. Tentamos reverter, mas foi tarde. - senti minha garganta travar.
Que pesadelo era aquele? Tranquilo, já posso acordar.

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𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹ℯ 𝒶 𝓃ℴ𝓈.
FanfictionNós dois não tem medo de nada Pique boladão, que se foda o mundão, hoje é eu e você Nóis foi do hotel baratinho pra 100K no mês Nóis já foi amante louco, quantas vezes nós virou ex Bota a chave pra girar que se pá chegou nossa vez Tipo Santos na Bel...