Vargas.
Fiz besteira mermo pô, tô ligado que toda ação tem uma consequência... Mas Deus tá vendo eu tentando arrumar os bagulho que eu tirei da linha.
Passei a mão no cavanhaque, vendo a mini pessoa saindo dali pisando fundo. Respirei fundo e neguei.
Fui atrás da mesma, e quanto mais eu me aproximava, mais ela queria fingir que tava correndo.
Ágata: se você não parar de me seguir, eu vou gritar. - me olhou, seria.
Eu: grita pô, grita mermo. - falei sério. - tô doido pra meter bala num mermo, é só gritar. - ela bufou.
Ágata: o que você quer? Qual desculpinha você tem em mente pra querer me falar? - parou de uma vez, cruzando os braços. - ou vai meter marra pra cima de mim, e mudar o assunto?
Eu: para, Ágata. Tu sabe que não é isso. - me aproximei dela.
Ágata: e é o que, Renan? Tu tá achando que essa merda toda que tu fez, foi bonito? Foi bacana? - ela respirou fundo. - você sabe quantas noites em claro eu passei? Sabe o quanto eu sofri? - concordei e ela riu. - NÃO, VOCÊ NÃO SABE. PORQUE ENQUANTO EU TAVA SOFRENDO, VOCÊ TAVA COM OUTRA. - encarei ela.
Então tá explicado. O surto não foi nem ter mentido sobre a morte, foi ter me visto com outra.
Aliás, tal outra que é um caralho de sangue meu.
Passei a mão pelo cabelo, negando.
Ágata: vai ficar calado? Que bom, vou pra casa. - ameaçou sair e eu segurei ela pelo pulso.
Ela virou me olhando, e eu puxei a mesma até seu corpo colar no meu.
Ela me olhava com ódio, toda cheia de marra.
Tô vendo que vai ser mais difícil do que eu pensava.
Eu: tava com saudade de tu, amor. - sussurrei, alisando sua costa.
Ágata: sai daqui. - tentou me empurrar.
Mas era impossível né?
Apertei a mesma no meu peitoral, e ela só suspirou.
Ágata: eu te odeio... Te odeio muito. - falou com a voz embargada. - você mentiu pra mim.
Eu: não menti pra você, Ágata. - ela levantou o rosto, deixando a mostra seus olhos e bochechas vermelhas. - vamo pra algum canto pô, aqui não é propício pra gente conversar.
Ela suspirou e concordou.
Puxei a mesma até onde meu carro tava estacionado e adentramos no mesmo.
Dei partida e fui procurar algum lugar.
[..]
Ágata: um motel? - falou seria. - tu num tem vergonha na cara não?
Eu: tu já viu o horário? - ela ergueu a sobrancelha. - se tu quiser ir pra favela, nós vai pô, tem nada não.
Ela negou, resmungando e adentrando no quarto.
A mesma tirou a salto e se jogou na cama.
Continuava linda. Uns quilinhos a menos, mas foi por causa do ocorrido. Mas mesmo assim, continuava linda.
Cheia de marra.
Mais brava, parecendo uma leoa.
Ágata: tô esperando você falar. - disse, abrindo a caixa de bombom. - ah, e você vai pagar tudo que eu consumir.
Eu: tranquilo pô. - suspirei, passando a mão no rosto.
Me sentei na ponta da cama e comecei a contar tudo pra ela.
Desde o dia da invasão, até os dias de hoje.
Ela me olhava atenta... Parecia que procurava por alguma mentira, vai vendo.
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𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹ℯ 𝒶 𝓃ℴ𝓈.
FanfictionNós dois não tem medo de nada Pique boladão, que se foda o mundão, hoje é eu e você Nóis foi do hotel baratinho pra 100K no mês Nóis já foi amante louco, quantas vezes nós virou ex Bota a chave pra girar que se pá chegou nossa vez Tipo Santos na Bel...