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Ágata.

Meses depois...

Algumas coisas mudaram.. bom, algumas não... Váriassssss!!!

Podemos começar na qual eu tenho que morar na favela?

Gente, que controvérsia que foi hahaha

Tudo começou com os pais de Ingrid planejar um sequestro, na qual, eu seria a vítima.

Meu pai demorou horrores pra contar, mas logo explodiu a bomba.

Ele também está aqui, velho safado, tava de máfia com Vargas.

Quem tá adorando isso tudo, é Eric. Arrumou confusão das grandes com a família e tá aqui.

Vargas também não fica pra trás, tá adorando isso tudo.

Eu odeio.

Não posso ir pra lugar nenhum sem segurança, ô saco.

Quem vive arrumando confusão comigo é aquela loira aguada, Rafaela. Tenho uma sede tão grande naquela égua, mas nossas pedras ainda não se encontraram.

Tava voltando da padaria, e vejo aquela cena horripilante.

Rafaela puxando Vargas pela camisa, e ele simplesmente deixando.

Fechei os olhos e abri de novo, pra verificar se era visão ou realidade mesmo.

E era total realidade.

Eu sou tão otária, mano do céu.

Bufei, e apressei meus passos.

Vocês devem estar se perguntando, mas o que vocês tem?

Temos algo que digamos, é só nosso. Encheu tanto a minha paciência, que conseguiu a bendita chance de ficarmos "juntos", mas o nosso acordo tava bem claro de não ficar com alguém de dentro da favela.

Burra, otária.

Logo vi uma moto parando com tudo do meu lado.

Eu: atropela que fica mais caro, merda. - resmunguei.

Xxx: fala tu, gata. - o capacete foi retirado, ergui uma sobrancelha.

Era o carinha que Freitas disse pra não mexer.

Eu: Ah, é tu. - dei de ombros. - na próxima anda mais devagar, porque poderia ter sido uma criança. - fiz careta e ele riu.

Xxx: sou o Ruy. - concordei.

Eu: meu nome tu já sabe. - ele assentiu.

Ruy: tá morando aqui? - concordei. - rapaz, agora sim um motivo bom de vim aqui.

Eu: - gargalhei. - cara, menos viu.

Olhei pro lado e vi Vargas olhando em nossa direção, seu olhar era indecifrável, as butela dos olhos estavam negras, dava até medo.

Ruy: a gente se vê por aí, gata. - mandou uma piscadela e eu mandei um jóia.

Ele saiu louco na moto e eu continuei minha caminhada.

[..]

Eu: não começa com as tuas encheção de saco. - apontei o dedo pra ele. - num tava bacana com aquela garota? Volta pra lá. - empurrei o mesmo pra fora, que permanecia no mesmo local.

Bufei, adentrando dentro de casa.

Ele veio atrás, sem dizer nada. Melhor.

Fui em direção a cozinha, e ele me seguiu. Eu vou surtar em.

Coloquei as sacolas em cima da mesa, e comecei a tirar as coisas de dentro.

Peguei o suco de laranja, queijo, presunto e requeijão e coloquei dentro da geladeira.

Enquanto ele mantinha aquela cara de priquito azedo, olhando tudo.

Vargas: o que o Ruy queria contigo? - falou sério, ergui a sobrancelha e encarei ele.

Eu: ah, me poupe. - dei de ombros.

Vargas: não vou repetir. - falou em tom de ameaça, coloquei a mão na cintura e sorri debochada.

Eu: repete se quiser, bofe. Me enche hoje não. - fechei a cara. - tu tá todo no erro e quer vim meter caô na minha. - virei de costas e sai dali, deixando ele pra trás.

Subi pro meu quarto correndo e tranquei a porta. Gosto dessas coisas não.

Quer ser mais esperto que eu, vai pra porra, eu hein.

𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹ℯ 𝒶 𝓃ℴ𝓈.Onde histórias criam vida. Descubra agora