Ingrid.
Essa comunidade tava uma loucura. O pessoal tava cem por cento ativo.
Vargas tava com sangue nos olhos, e Freitas estressado, porque Vargas ficava puto e descontava nele.
No final, Freitas chegava atacado e vinha de lorota pro meu lado.
Aí vocês me perguntam, vocês estão juntos? Tamo nada, esse caralho só sabe me infernizar mesmo.
Tava terminando de fazer uma jantinha quando ele aparece, tava chovendo, então o bonitão resolveu entrar de Kenner e tudo. Sujando a casa inteira.
Coloquei a mão na cintura, e vi aquela cena. Que ódio.
Eu: vou nem te falar nada, seu ridículo. - falei séria, respirando fundo pra não surtar.
Freitas: melhor mermo. - mandei dedo.
Eu: quero papo não, se você quiser dormir em um chiqueiro, vá em frente. - virei de costas.
Na real mesmo, eu tava cansada de viver assim com ele.
Todos os dias era uma confusão. Uma discussão.
Um inferno, pra ser sincera.
Quando tínhamos paz, era quando estávamos transando. Mas até pra chegar nesse patamar, a gente começa brigando. É um saco.
Peguei um prato e coloquei meu macarrão e um pedaço de filé de frango. Coloquei um suco de laranja no copo e passei por ele, subindo pro meu quarto.
Até a cara desse filho de uma rapariga tava me dando ranço. Bicho chato.
Adentrei no meu quarto e só encostei a porta, liguei a tv e comecei a comer.
__
Freitas: podemos conversar? - apareceu depois de horas, ergui a sobrancelha.
Eu: tô afim não, Freitas. Sério mesmo. - falei cansada.
E realmente, eu tava muito cansada.
Eu ainda tava trampando na padoca. Então eu chegava, e já ia arrumar a casa, pra chegar um imbecil e sujar tudo. Não dá valor, sabe? Isso chateia a gente.
Freitas: é papo sério pô, quero discutir não. - encarei ele. Estranho.
Sentei na cama, encarando ele. o mesmo bufou, achou mesmo que eu ia chamar ele pra sentar na minha cama, hm, vê se pode.
Freitas: tô cansado, tá ligado? Tamo vivendo junto, mas tá dando não pô. - passei a mão no rosto. - a gente num vive um minuto em paz.
Eu: por sua causa. - respondi na lata. - eu tava ficando na casa da Ágata, Freitas. - ele me olhou. - quem pediu pra eu voltar? - o mesmo ficou calado. - pois é, se for o caso, eu falo com ela e volto pra lá.
Freitas: tá vendo aí, porra? - levantou nervoso. - você não sabe conversar. Tu é uma porra mermo.
Eu: você quer falar, mas não quer ouvir? - ergui a sobrancelha, mantendo a paz. Enquanto ele, tava praticamente transtornado.
Freitas: da pa conversar mermo não. - abaixou o tom da voz. - faz o que tu quiser, minha parceira.
Eu: vai se lascar, Freitas. - ele me olhou. - tá falando com seus parceiro não, cara.
Freitas: quero saber de tu não pô, na moral mermo. - negou e eu ri.
Perde o juízo facin demais.
Eu: quer não? - ele me olhou, e eu mordi o lábio. - depois não surta quando eu aparecer com um bofinho gostoso do lado. - mandei uma piscadela e o garoto surtou. - tchau, Freitas. - empurrei ele e tranquei a porta.
Ele ficou um tempão gritando na porta, dando murro e me xingando. E eu rindo horrores.
Quem fala o que quer, ouve o que não quer.
Bicho panaca.
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𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹ℯ 𝒶 𝓃ℴ𝓈.
FanfictionNós dois não tem medo de nada Pique boladão, que se foda o mundão, hoje é eu e você Nóis foi do hotel baratinho pra 100K no mês Nóis já foi amante louco, quantas vezes nós virou ex Bota a chave pra girar que se pá chegou nossa vez Tipo Santos na Bel...