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Vargas.

Tava só fitando Ágata, toda soltinha. Tá achando que tá sozinha no bagulho.

Tá não pô, só na mente dela mermo... Mas isso aí eu resolvo com uns dias. Se ela perturbar demais meu juízo, eu meto bala nesses pau no cu do caralho.

Vi a mesma se levantado indo no banheiro. Fiquei só palmeando.

Quando ela adentrou no banheiro, eu já fui na cola... Vai ficar fugindo de mim não pô, vai mermo não.

Adentrei no banheiro e logo ela deu um gritinho.

Ágata: tá ficando doido? Sai daqui. - dias tentando me empurrar.

Eu: fica sussa aí, minha querida. - ela me fuzilou com o olhar.

Ágata: minha querida é uma ova. - resmungou.

Eu ri fraco, negando.

Me aproximei da mesma, puxando ela pela cintura. De cara ela já ficou toda molinha, demônia.

Comecei a beijar seu pescoço, e a respiração dela tava acelerada.

Sorri de lado e desci minha mão na sua intimidade.

O corpo dela já tava rígido.

Ágata: para, aqui não. - sussurrou.

Eu: e tu quer aonde? - falei no ouvido dela.

Ágata: tu é um traste. - suspirou, tombando a cabeça pro lado.

Eu: tu gosta desse traste pô, tem nem como dizer ao contrário. - ela ficou calada. - tô mentindo?

Ágata: aí, não me estressa. - se afastou.

Dei uma risada baixa e ela revirou os olhos.

Eu: não é pra ir pra tua casa... tu vem comigo. - ela me olhou debochada. - se tu meter o pé antes, eu vou atrás.

Ela riu fraco e saiu do banheiro, sem me responder.

Fiquei observando ela sumir do meu campo de visão e suspirei.

A garota sabia como me tirar da linha cabuloso. Era coisa de louco mermo.

[..]

Tava de longe olhando ela, que desde a hora que saímos do banheiro, ela fazia as coisas pra me estressar.

Ergui a sobrancelha quando vi ela tomando outra dose de tequila. Parecia que tava com o diaxo no coro.

Respirei fundo e neguei.

Pelo jeito não ia acontecer porra nenhuma hoje.

Mais tá tranquilo, pelo menos vai tá comigo, sob meus cuidados.

Eric me olhou sério e me chamou.

Encarei aquela purpurina do inferno e neguei.

Ele revirou os olhos e cruzou os braços.

Mereço.

Levantei e fui até a mesa que eles estavam.

Eric: pode levar. - falou assim que cheguei. - sério, ela vai passar muito mal.

Ágata: eu não quero ir... - falou embolado, com os olhos fechados.

Didi: misericórdia. - riu.

Eu: bora, minha querida. - falei irônico e ela abriu os olhos que estavam vermelhos.

Ágata: para de ficar me chamando assim. - apontou pra mim e eu ri. - sem caráter.

Neguei, e peguei a mesma no colo.

Ágata: ME SOLTA. - gritou, tentando se debater. - EU TE ODEIO EM.

Eu: odeia nada pô, tu me ama e tá nessa.

Ela resmungou alguma coisa que eu não entendi, fui até o carro, destravei e coloquei ela lá.

Ágata: a gente vai pra onde? - falou arrastado, com a cabeça encostada no vidro.

Eu: casa. - ela suspirou.

Ágata: eu tenho a minha. - olhei pra ela, que continuava do mesmo jeito.

Eu: tem mermo, porque a gente vai casar, tá ligada. - ela fez um estalo com a língua e ficou calada.

𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹ℯ 𝒶 𝓃ℴ𝓈.Onde histórias criam vida. Descubra agora