Capítulo 118

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⚠️Eles dão umas beijocas mais intensas (como posso falar isso sem ser esquisito?) então se você fica desconfortável pode pular pra depois dos dois pontinhos  ".."
Por favor deem feedback, quero saber o que acharam e adoraria críticas construtivas e sugestões sobre como deixar mais.. natural?
Inclusive estou morrendo de saudade dos comentários, cadê vocês minha gente??
Aproveitem o capítulo <3

Foi então que Tania percebeu que Gilbert estava ali, na frente dela, sem camisa. Ela ainda não tinha visto ele sem camisa, não depois de ser violentamente atacada pela puberdade, depois de senti-lo sob a camiseta e desejar poder ver, de abrir os primeiros botões para beijar mais dele, sentir o gosto de sua pele.

Blythe sorriu de lado.

- O que está olhando?

Nia, hesitante, levou a mão até o peito dele. Tocou-o com as pontas dos dedos gelados, traçando o caminho até sua barriga, se deleitando no toque, na pele inexplorada. Desceu até quase alcançar um lugar onde sabia que não deveria tocar, e deixou sua mão pairar ali por alguns segundos. Pôde perceber que o namorado prendia a respiração, pois seu peito parara de se movimentar. Devagar, ela subiu os dedos, deixando um rastro de arrepios do ventre ao pescoço dele, onde pousou a mão.

- Você é tão lindo.

Com os olhos cravados nos dela, Gilbert tocou sua testa, descendo os dedos para o nariz, boca, queixo, pescoço. Ele parou ali, envolvendo sua mandíbula com a mão, acariciando a parte de trás de sua orelha, antes de encontrar a gola da blusa. Levou ambas as mãos até a nuca dela e abriu o primeiro botão, ao som de sua respiração agitada.

- Quer que eu pare? - sussurrou.

- Não - se esticou para selar seus lábios nos dele - não se atreva - ele inspirou fortemente e abriu o próximo botão, beijando-a, mordendo seu lábio inferior, explorando sua boca com a língua.

Quando ela tirou os braços das mangas e deixou o tecido cair, expondo a clavícula, as sardas tênues dos ombros e as partes dos seios que não estavam cobertas pelo espartilho, Blythe a levantou, agarrou seu quadril com a mão livre e puxou-a para o colo, uma perna de cada lado das dele; com a força do movimento, ela acabou sentada sobre sua virilha, e nenhum dos dois pôde evitar gemer com a sensação. Ele a afastou um pouco, com medo de estar passando dos limites, mas Tania se sentou novamente ali, cativada pela maneira como seu corpo se encaixava perfeitamente sobre o dele; Gilbert mordeu o pescoço dela e apertou a carne de sua cintura para evitar mais um gemido, o que arrancou outro dela, e ele enlouqueceria se ouvisse aquele som mais uma vez.

Ao sentir a rigidez embaixo de si, a Stacy embrenhou os dedos no cabelos dele, puxando enquanto voltava a beijá-lo vigorosamente, colando seu peito no dele, buscando mais.

- Fadinha, e- se afastou, arfante, e ela passou a beijar seus ombros - q-querida, o que você quer que eu faça?

Nia subiu os beijos pelo pescoço dele até a orelha, raspando os dentes no lóbulo, explorando as costas desnudas com as mãos.

- Me toca - pediu baixinho, passando a acariciar os braços dele com as unhas, antes de sugar um marca na pele alva. Blythe engoliu em seco.

- Onde?

- Onde você quiser - girou os quadris, sentindo-o endurecer ainda mais enquanto gemia alto.

- M-meu amor, espera - empurrou seu peito de levinho, e esqueceu o que ia falar ao sentir o relevo dos seios sobre sua palma.

- Sim?

Ele se forçou a olhar para o rosto dela.

- O que nós estamos fazendo?

- Beijando - tirou algumas mechas úmidas da testa dele com os dedos - tocando - desceu por sua bochecha e riscou de leve com as unhas a pele da curva entre o pescoço e o ombro - experimentando - continuou até sua mão não caber mais no espaço entre os corpos, e então se afastou um pouco para conseguir abrir o botão da calça, mas Gilbert a segurou.

- Nia - ela ergueu os olhos - ainda não.

- Tudo bem - desvencilhou sua mão da dele - não precisamos fazer nada, Bert, eu só.. - tocou a cintura dele, tateou a base de sua coluna, apertou a região das escápulas, e parou as mãos sobre o peito definido - só quero te sentir.

Hesitante, mas claramente desejoso, ele subiu os dedos lentamente até o vale entre os seios dela, que suspirou enquanto Blythe traçava os ossos salientes de sua clavícula e dedilhava as sardas dos ombros, antes de encostar na pele desfigurada das costas. Ele quase se esquecera dos vergões, e estremeceu ao tocá-los, mas não se afastou; beijou a testa da namorada e, enquanto uma das mãos ainda percorria o relevo das marcas do açoite, a outra tirou o cabelo dela da frente para que ele pudesse chupar vigorosamente uma parte de seu pescoço que não seria vista normalmente, uma parte onde ele poderia deixar a própria marca, por pelo menos algum tempo.


Não passou daquilo. Eles se beijaram, provaram partes novas e salgadas de pele, deixaram marcas onde ninguém poderia ver, e o acesso de Gilbert à coxas desesperadoramente grossas e macias da namorada foi impedido pela meia-calça forrada que ela sempre usava no inverno.

..

Quando o banco de madeira ficou desconfortável, o casal optou por se aconchegar no sofá. Nia se deitou nas almofadas, trajando apenas saia, meia-calça e espartilho, e Bert se encaixou entre suas pernas para deitar o rosto nos seios fofos, enquanto ela fazia um carinho brando nas costas e cabelos dele.

- Onde está Bash? - Tania perguntou de repente, temendo que ele houvesse escutado os sons nada adequados que eles haviam deixado escapar, embora houvesse sentido sua ausência nos últimos dias - Não o tenho visto ultimamente.

- Imagino que esteja no Gueto - ela ergueu a sobrancelha - nos desentendemos - explicou.

- Uma das coisas sobre as quais queria falar comigo e não podia? - perguntou. Ele grunhiu e enfiou o rosto nos seios dela, que segurou uma risada.

- Não acredito que gritei com você - murmurou contra pele quente, antes de olhar para a namorada - desculpe.

- Está tudo bem, tenho certeza de que vamos gritar muito um com o outro ao longo da vida - deu um sorrisinho - não é isso que é o casamento, afinal? Escolher a pessoa com quem você mais gosta de brigar? - ele riu.

- É, talvez - usou a unha para riscar de branco um coração na pele seca sobre a clavícula dela - mas não gosto de brigar com você. Nem um pouquinho.

- Ora, vamos; esta parte é legal - indicou os dois, abraçadinhos no sofá macio.

- Sim, essa é - selou seus lábios nos dela, então suspirou e deitou novamente a cabeça, pensativo.

- Somos pessoas diferentes, Bert, é claro que vamos discordar de vez em quando; acima de tudo, somos pessoas, com sentimentos e frustrações e muita coisa pra aprender. Não fique se martirizando por ser humano - ele sorriu de leve e beijou a região onde desenhara o coração, que já havia desaparecido.

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⏰ Última atualização: 4 days ago ⏰

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The Fairy Queen - AwaeOnde histórias criam vida. Descubra agora