Traição

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Sophie

— A quanto tempo você esteve aqui? — Ela estava emocionada. Eu surpresa por tê-la ali exatamente naquele momento. Estava tão próxima de Demi. Estava me sentindo parte dela. O seu abraço me trazia uma paz danada!

— A tempo suficiente para saber que você é muito boa nisso! — Eu não era boa o bastante, mas amava tocar e sentir a música assim como desenhar os meus croquis. Não era uma paixão absurda por música como Demi ou Isa, mas era algo que me fazia bem. Se me fazia bem, eu sempre irei fazer.

— Ah, obrigada! — Eu estava meio sem graça, mas começaria usar uma de suas frases feitas. "Quando uma pessoa te elogiar, você deve agradecer. Se ela te elogiou é porque ela acha realmente isso. Não negue, apenas agradeça, mesmo que você ache o contrário!" — Eu só estava praticando! — Ela sorriu e tocou meu rosto com o polegar, como se isso te levasse em uma viagem a qualquer lugar que quisesse, mas talvez seja só impressão minha. — Mas eu tenho vergonha de fazer isso na frente dos outros, ainda mais na sua frente...

— Por quê? — Ela perguntou rápido e eu fiquei meio sem saber o responder realmente. — Eu sou tão intimidadora assim? — Demi estava tão animada e engraçada. Ela não costumava ser assim a todo instante, mas quando ela começava a fazer suas caretas e falar de uma forma engraçada, pode ter certeza ela tirara boas gargalhadas suas.

— Não, você só é apenas a pessoa mais talentosa que eu conheço! — Eu sempre soube da existência de Demi. Eu tinha uma vizinha que sempre escutava os seus Cds e cantava suas músicas. Tudo isso no último volume. Eu adorava quando ela colocava o Cd que tinha minha música preferida, Don't Forget. Por fim sempre que tinha a oportunidade eu pedia para mamãe colocar músicas dela para eu escutar, mas eu não sabia quase nada sobre ela. Minha mãe não gostava muito de falar sobre música comigo. Será que minha vizinha ainda gosta dela? Quem diria que hoje Demi seria minha melhor amiga. — Ser elogiada por você é a maior honra que levo! 

— Meu Deus, como você é bobinha! — Tocar o meu nariz como uma campainha, foi como um disparo para dar um grande sorriso.

— Demi, telefone! — Valerie falou. Demi negou. Perguntou quem era sem dizer uma palavra. Apenas usando gestos. — É sobre a gravadora! — Ela deu de ombros. — Na verdade é Phil! 

— Olá Phil! — Eu era apenas agradecida por ter Demi. Por estar em momentos em que ela se sentava a beirada da minha cama e balança os pés ao falar ao telefone. — Não estava em meus planos isso! — Estava séria e eu a observava com atenção. Ela tinha parado de balançar os pés e estava a enrolar uma mecha do cabelo entre os dedos. — Me mande a papelada por e-mail assim eu mesma imprimo e posso assinar aqui! — Era engraçado a forma como ela falava como se ele estive bem em sua frente. Ela gesticulava e encarava o nada um tanto brava. — Você não pode fazer isso? — Provavelmente era algo sobre a empresa. Isso a custaria a tarde toda. — Ela desistiu? Como assim? — Isso está ficando interessante. Sejamos todos por um telefone que de para ouvir a conversa do outro lado. Sem que a pessoa saiba. — Eu tenho uma família agora, Phill e eles estão em primeiro lugar! — Ela se levantou e eu fiquei surpresa. — Eu te entendo! — Não apenas por sua resposta sincera, mas por sua espontaneidade ao se levantar. — Apenas dois dias? — Outra viajem, não! — Melhor um dia! — Antes um do que dois! — Bom, para isso eu preciso conversar com minha família primeiro, eu tinha planos para essa semana com eles! — Eu estive feliz em ouvir aquilo. Era a primeira vez que eu estava vendo ela defender nossa família assim. — Eu terei que ir a gravadora hoje ainda? — Nossa família? Sim, nossa família! — Sem problemas! — Demi me encarou. Talvez ela pense que sou um pouco doida por rir dos meus próprios pensamentos. — Resolveremos esse assunto! — Ela ficou vesga. Eu logo em seguida. — Te vejo mais tarde! 

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