Alfonso acordou com Samuel se mexendo entre ele e Anahí, e arregalou os olhos quando viu que o garoto o encarava já totalmente desperto.
Samuel: Você está me apertando. - Sussurrou a Alfonso para não acordar a mãe.
Só ai Alfonso notou que com o decorrer da noite, ele havia se aproximado ainda mais de Anahí, deixando assim, Samuel espremido entre eles. Seus dedos ainda estavam entrelaçados aos dela, e ele sorriu assim que viu.
Não se lembrava de uma noite em que dormiu tão bem quanto aquela.
Alfonso: Me desculpa. - Respondeu em um sussurro. - Eu só queria te proteger da tempestade.
Samuel arqueou a sobrancelha, e quando Alfonso se afastou liberando seu corpo, se sentou e olhou pela janela.
Samuel: Mas agora já tá sol? - Perguntou confuso e Alfonso riu.
Alfonso: Sim, eu coloquei aqueles trovões pra correr daqui. - Piscou pro garoto que riu. - Está com fome? - Samuel assentiu. - Então vamos tomar um café, deixa sua mãe dormir mais um pouquinho. - Se aproximou da cama, e Samuel ficou em pé, se pendurando em seu pescoço.
Samuel: Ela é uma dorminhoca, vai dormir mais um montão. - Comentou com um riso, fazendo Alfonso segurar uma gargalhada.
Anahí: Eu estou ouvindo, Samuel. - Murmurou sem abrir os olhos. - O senhor anda muito língua solta ultimamente viu.
Samuel: Mamãe, eu só falo a verdade. - Deu de ombros. - Você me ensinou assim.
Anahí: O problema é que você anda falando muitas verdades. - Continuou com os olhos fechados, mas tinha um sorriso nos lábios. - Para de entregar a mamãe, amor. Tudo o que você sabe é segredinho nosso. - Abriu um olho procurando o filho e o viu agarrado no pescoço de Alfonso que ria daquela conversa dos dois e rapidamente se sentou. - Ei, onde vocês vão?
Alfonso: Tem um rapazinho aqui com fome, íamos descer pra tomar um café. - Explicou a ela que meneava a cabeça. - Quer vir?
Anahí: Não, e nós vamos embora Samuel. - Se levantou. - Céus, eu devo estar acabada, com bafo e ainda de mau humor. - Passou as mãos nos cabelos. - Era tudo o que eu precisava.
Samuel: Ah mamãe, me deixa tomar café com o tio Poncho. - Pediu sem sair do colo dele, e Anahí franziu o cenho encarando o filho. - Por favor. - Juntou as mãozinhas na frente do corpo e Anahí riu.
Não só pelo fato do filho ser absolutamente chantagista e fazer aquela tortura com ela, já que não sabia dizer não a ele, mas também pela graça que só ela era capaz de ver, o garoto chamando o pai de tio.
Alfonso: Ouviu, né Any? Anahí. - Ela já não conseguia mais se importar com o fato dele chama-la pelo apelido. - Ele quer tomar café com o tio Poncho. Você vai deixar, não vai?
Anahí: Eu não sei o que eu faço com vocês dois juntos não, eu não aguento. - Se deu por vencida. - Posso usar seu banheiro?
Alfonso: Fica a vontade, já conhece o caminho. - Piscou maliciosamente pra ela que girou os olhos se levantando. - Deve ter escova nova lá, pode usar.
Anahí: Claro, porque você sempre se prevenia com as garotas que passavam as noites aqui, não é? - Semicerrou os olhos o encarando. - Já pensou, acordar com um bafo quente na sua cara? - Alfonso riu meneando a cabeça. - Isso seria o fim.
Alfonso: Você foi a unica que passou a noite aqui anjo. - Comentou com um riso e ela bufou indo pro banheiro.
Anahí: Não me chame assim! - Pediu sem paciência, batendo a porta.
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The last chance
FanfictionA vida nem sempre foi muito justa com Anahí. Uma garota que cresceu tendo uma vida normal, uma família humilde onde tudo se era conquistado com muito esforço, mas era um lar repleto de amor. Charlotte e Daniel Portilla sempre fizeram todo o possíve...