Capítulo 24 - When life gives you a second chance

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Alfonso acordou com Samuel se mexendo entre ele e Anahí, e arregalou os olhos quando viu que o garoto o encarava já totalmente desperto. 

Samuel: Você está me apertando. - Sussurrou a Alfonso para não acordar a mãe. 

Só ai Alfonso notou que com o decorrer da noite, ele havia se aproximado ainda mais de Anahí, deixando assim, Samuel espremido entre eles. Seus dedos ainda estavam entrelaçados aos dela, e ele sorriu assim que viu. 

Não se lembrava de uma noite em que dormiu tão bem quanto aquela. 

Alfonso: Me desculpa. - Respondeu em um sussurro. - Eu só queria te proteger da tempestade. 

Samuel arqueou a sobrancelha, e quando Alfonso se afastou liberando seu corpo, se sentou e olhou pela janela. 

Samuel: Mas agora já tá sol? - Perguntou confuso e Alfonso riu. 

Alfonso: Sim, eu coloquei aqueles trovões pra correr daqui. - Piscou pro garoto que riu. - Está com fome? - Samuel assentiu. - Então vamos tomar um café, deixa sua mãe dormir mais um pouquinho. - Se aproximou da cama, e Samuel ficou em pé, se pendurando em seu pescoço.

Samuel: Ela é uma dorminhoca, vai dormir mais um montão. - Comentou com um riso, fazendo Alfonso segurar uma gargalhada. 

Anahí: Eu estou ouvindo, Samuel. - Murmurou sem abrir os olhos. - O senhor anda muito língua solta ultimamente viu. 

Samuel: Mamãe, eu só falo a verdade. - Deu de ombros. - Você me ensinou assim. 

Anahí: O problema é que você anda falando muitas verdades. - Continuou com os olhos fechados, mas tinha um sorriso nos lábios. - Para de entregar a mamãe, amor. Tudo o que você sabe é segredinho nosso. - Abriu um olho procurando o filho e o viu agarrado no pescoço de Alfonso que ria daquela conversa dos dois e rapidamente se sentou. - Ei, onde vocês vão? 

Alfonso: Tem um rapazinho aqui com fome, íamos descer pra tomar um café. - Explicou a ela que meneava a cabeça. - Quer vir? 

Anahí: Não, e nós vamos embora Samuel. - Se levantou. - Céus, eu devo estar acabada, com bafo e ainda de mau humor. - Passou as mãos nos cabelos. - Era tudo o que eu precisava. 

Samuel: Ah mamãe, me deixa tomar café com o tio Poncho. - Pediu sem sair do colo dele, e Anahí franziu o cenho encarando o filho. - Por favor. - Juntou as mãozinhas na frente do corpo e Anahí riu. 

Não só pelo fato do filho ser absolutamente chantagista e fazer aquela tortura com ela, já que não sabia dizer não a ele, mas também pela graça que só ela era capaz de ver, o garoto chamando o pai de tio. 

Alfonso: Ouviu, né Any? Anahí. - Ela já não conseguia mais se importar com o fato dele chama-la pelo apelido. - Ele quer tomar café com o tio Poncho. Você vai deixar, não vai? 

Anahí: Eu não sei o que eu faço com vocês dois juntos não, eu não aguento. - Se deu por vencida. - Posso usar seu banheiro? 

Alfonso: Fica a vontade, já conhece o caminho. - Piscou maliciosamente pra ela que girou os olhos se levantando. - Deve ter escova nova lá, pode usar. 

Anahí: Claro, porque você sempre se prevenia com as garotas que passavam as noites aqui, não é? - Semicerrou os olhos o encarando. - Já pensou, acordar com um bafo quente na sua cara? - Alfonso riu meneando a cabeça. - Isso seria o fim.

Alfonso: Você foi a unica que passou a noite aqui anjo. - Comentou com um riso e ela bufou indo pro banheiro. 

Anahí: Não me chame assim! - Pediu sem paciência, batendo a porta. 

The last chanceOnde histórias criam vida. Descubra agora