Samuel: Não mãe, eu não quero. - Cruzou os braços emburrado na sala de espera do hospital enquanto aguardavam a sua vez para coletar o sangue e os demais exames. - Vamos embora agora!
Anahí: Sam, filho, é necessário e vai ser só uma picadinha. - Acariciou seus cabelos. - Vem aqui, senta com a mamãe. - Ele se sentou em seu colo. - Eu prometo pra você que depois que fizermos os exames nós vamos tomar um super sorvete e comer um super hambúrguer, que tal?
Samuel: Hum. - Colocou as mãos no queixo pensativo. - Pode ser no Mc Donald's? - Ela assentiu. - E posso pedir aqueles que vem com brinquedinhos? - Anahí assentiu mais uma vez. - Bom, tudo bem, talvez não seja tão ruim assim. - Agarrou o pescoço da mãe deitando em seu ombro e Anahí riu o acolhendo.
Eles estavam as doze horas em jejum conforme a recomendação do Dr. Burke. Aguardavam a vez que eles pudessem enfim realizar a coleta para fazerem os demais exames. A lista mandada pelo Dr. Robbins, médico de Samuel em Los Angeles era extensa, já que no ano passado deu uma leve alteração em seus exames, nada que os alarmasse, mas foi recomendado que realizasse os exames com certa frequência para poder ser monitorado de perto.
Samuel tinha verdadeira adoração por seu médico, ele sempre o mimava durante as consultas e o seu maior medo era que esse novo médico que foi indicado pelo Dr. Robbins não fosse tão legal quanto ele.
Samuel: Mamãe. - Chamou Anahí que desviou os olhos para ele. - E se esse médico for um velho muito, muito, muito chato? - Anahí riu afastando a franja do filho e beijando sua testa.
Anahí: Ele não é amor, pode ficar tranquilo. - Passou a mão pelos cabelos loiros dele.
- Samuel Portilla. - A enfermeira apareceu na porta o chamando e ele agarrou o pescoço de Anahí, que se levantou com ele no colo. - Podem ir por aqui. - Apontou a sala de coleta para eles e Anahí seguiu o corredor.
Em alguns minutos foram feitas as coletas de Anahí e Samuel, e logo realizaram todos os outros exames solicitados. Sempre que podia, Samuel choramingava para Anahí que ria do drama que o filho fazia, tinha verdadeiro pavor de agulha e sempre dava trabalho para fazer aqueles exames.
Próximo ao meio dia, os dois foram liberados e partiram direto para o Mc Donald's conforme combinado. Samuel estava faminto e pediu o maior dos lanches que tinha e escolheu o seu brinquedo. Ele dava a Anahí o maior dos sorrisos enquanto brincava no playground, e claro, Anahí sorria boba completamente encantada com o filho.
Só ele era capaz de tirar dela os sorrisos mais sinceros, uma alegria que nem ela sabia que era capaz de ter, só descobriu quando o teve em seus braços. Ele era seu tudo, a sua razão de vida.
Perdida em seus pensamentos, não viu quando o filho se aproximou, chamando a atenção dela.
Samuel: Mamãe, tá dormindo? - Perguntou fofo com as duas mãos nas bochechas de Anahí, apertando e fazendo um biquinho.
Anahí: Oi amor. - Beijou o nariz dele que riu.
Samuel: Posso pegar um sorvete? - Pediu juntando as mãos.
Anahí: Pode, mas só um está me ouvindo? - Ele assentiu para logo em seguida comemorar. - Eu estou de olho, Samuel.
Ela voltou a sua atenção para o celular a sua frente, logo depois de acompanhar Samuel com os olhos. Alguns minutos depois viu uma grande aglomeração se formar na porta de entrada junto com gritos histéricos, viu Samuel no playground que assistia tudo assustado e fez sinal o chamando para que ele ficasse junto dela, e logo ele correu para o colo da mãe.
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The last chance
FanfictionA vida nem sempre foi muito justa com Anahí. Uma garota que cresceu tendo uma vida normal, uma família humilde onde tudo se era conquistado com muito esforço, mas era um lar repleto de amor. Charlotte e Daniel Portilla sempre fizeram todo o possíve...