I love this song

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Anahí, Dulce e Maite desembarcaram na tarde de quinta no aeroporto de Los Angeles, e depois de quase sete horas no ar, estavam exaustas e sem a menor condição de começarem o trabalho naquela mesma tarde. 

Anahí: Dulce, não reservei hotel porque tenho um apartamento aqui, se importa de ir pra lá? - A ruiva negou enquanto bocejava, estava sem forças pra mais nada. - Ótimo então. - Sorriu pra ela. - E você, Maite? Vai pro seu apartamento? 

Maite: Claro, porque eu sou a renegada desse grupo, não é mesmo? - Bufou e Anahí riu. - Pra que me convidar pra dormir no seu apartamento se a Dulce já vai? 

Dulce: Eu posso ficar em um hotel. - Resmungou em meio a outro bocejo. 

Maite: Não, vai lá Dulce, pode ir pro apartamento dessa ingrata, espero que goste de cachorro porque o Thor não se da bem com qualquer um e precisa de muito carinho pra conquista-lo. - Olhou Dulce da cabeça aos pés e Anahí balançou a cabeça. 

Dulce: Ah eu amo cachorro. - Disse com um sorriso e Maite bufou outra vez. - Mas eu posso ficar em um hotel... - Tentou outra vez. 

Maite: Não, não, vai lá com a sua mais nova amiga. - Anahí só assistia a cena de Maite com os braços cruzados. - Anahí! Não vai dizer nada? - A olhou séria. 

Anahí: Vou. - Disse calma puxando sua mala. - TÁXI! - Fez sinal e o motorista parou ao lado dela. - Você vem dormir no meu apartamento, Mai? - A convidou com um enorme sorriso na cara. - Eu deixo você dormir na minha cama se tirar esse bico da cara. - Imitou o bico dela.

Maite correu e pulou em Anahí, que precisou ser apoiada por Dulce para que as duas não fossem parar no chão. 

Maite: Ai amiga, te amo! - Beijou repetidas vezes a bochecha dela que ria. - Se você não me chama eu ia dormir na rua, porque aluguei o meu apartamento. Infelizmente não sou dona de um império para manter tranquilamente duas coberturas sem precisar me preocupar com os gastos. - Debochou e Anahí revirou os olhos. 

E lá estava as três outra vez no apartamento de Anahí, agora cada uma tomava um banho para jantarem e prepararem a reunião do dia seguinte. Não seria fácil, claro que não, mas havia chance mesmo que minima de reverter a situação negativa em que estavam. Enquanto Dulce quebrava a cabeça com alguns cálculos, tentando encontrar o erro, Maite preparava sua defesa e Anahí reconstruía a parte perdida do projeto. Não tinha como dar errado com as três tão empenhadas daquela forma e lutando bravamente.

Anahí se levantou para preparar algo que fosse rápido para jantarem, enquanto Dulce parecia estar em outro mundo com seus cálculos extensos e Maite viu ali a oportunidade de alfinetar a amiga. 

Maite: Oi amiga. - Chegou abraçando Anahí na cozinha e espiando por seus ombros o que fazia. - Nossa, que delicia. - Comentou e Anahí a olhou de cenho franzido. - Você quer ajuda? 

Anahí: Claro. - Respondeu desconfiada. - Pica aquela cebola ali pra mim, Mai. - Sorriu pra ela que se sentou na bancada de sua ilha fazendo o que Anahí lhe pediu. 

Maite: Você ainda tem vinho nessa casa? - Chamou sua atenção outra vez.

Anahí: Sim, e você sabe muito bem onde fica. - Respondeu ainda mexendo na panela sem perceber o quanto Maite a encarava. 

Maite: Sim, eu sei. - Deu de ombros indo até a adega. - Aliás, eu sei muitas coisas sobre você, não é mesmo? - Olhou Anahí por cima dos ombros. - Com quem foi o seu primeiro beijo, onde foi a sua primeira vez, de quantos meses nasceu Samuel e até a posição que ele saiu de dentro de você... 

Anahí: Ok, onde quer chegar? - Parou o que estava fazendo se apoiando no balcão e encarando a amiga que voltava para a sua frente. - Poupe-me da sua ladainha e vá direto ao ponto. 

The last chanceOnde histórias criam vida. Descubra agora