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Alfonso: O que pensa em fazer com relação a Maite? - Perguntou enquanto Anahí deixava as chaves na mesa perto da porta de seu apartamento. - Você vai contar a ela sobre Angelique? 

Anahí: Angelique? - Se virou arqueando as sobrancelhas. - Você a conhece? - Perguntou desconfiada.

Alfonso: Não, sei apenas o que Théo me contou. - Ela assentiu. 

Anahí: Poncho, eu realmente não sei. - Se sentou no sofá e soltou um longo suspiro. - Isso vai destruir tudo entre eles outra vez, eu não quero que ela se feche daquela forma de novo. Estava tão feliz, parecia outra mulher. - Sorriu lembrando da empolgação da amiga. - Mas eu não posso esconder isso dela, você entende?

Ele se aproximou sorrindo e se ajoelhou a frente dela, tirando seus sapatos e deixando um beijo em cada pé, antes de massageá-los. 

Alfonso: Saiba que o que quiser fazer, eu vou apoiar. - Disse calmo enquanto suas mãos subiam pelas pernas dela. - Eu espero que Théo acorde e consiga evitar o pior a tempo. 

Anahí: Uhum. - Jogou a cabeça no encosto do sofá com os olhos fechados, aproveitando aquela sensação maravilhosa das mãos dele em sua pele, e sentiu seu corpo arrepiar quando suas mãos subiram até a sua coxa. - O que está fazendo? - Abriu os olhos com um sorriso. - Mudou de ideia sobre seu voto de castidade?

Alfonso: Não mudei. - Beijou a parte de dentro da coxa dela que gemeu baixinho. - Mas eu gosto de ver esse desejo em seus olhos. 

Anahí: Cretino! - Puxou as pernas das mãos dele, antes que continuasse com aquela tortura. - Você não vale nada, Alfonso! - Se levantou com um riso, indo para o seu quarto. 

Ela não desistiria fácil, mas por hoje deixaria tudo como está. Por isso se trocou, e mesmo colocando uma camisola provocativa, não se insinuou, apenas se deitou na cama, e o deixou a vontade para que se deitasse da forma que preferisse, e assim ele fez. Se deitou apenas de cueca, a aconchegando em seus braços. 

Alfonso: Agora sim, será a primeira noite que dormirei ao lado de uma mulher. - Beijou a testa dela que sorriu com os olhos fechados no peito dele. - Você já fez isso antes? - Assim que perguntou se recriminou por ter feito aquilo, se lembrou de Nate e das noites que dormiu na casa dos pais dela, e tinha medo dele não ter sido o único. 

Anahí: Algumas vezes. - Respondeu o olhando. - Mas nunca sem ter tido uma boa transa antes. - Brincou o provocando.

Alfonso: Ah Anahí. - Fechou os olhos com força ouvindo a risada dela. - Me poupe dos detalhes, por Deus. Quer me matar? 

Anahí: Ah amor, não falei nada que você já não saiba. - Respondeu naturalmente. - Eu namorei um bom tempo com Nate, e você sabe disso. Tínhamos um relacionamento ativo, muitas vezes ele dormia em casa, então era algo normal. 

Alfonso: Hum. - Se limitou a responder. - E ele foi o único? - Apesar de temer a resposta, não conseguiu não perguntar. 

Anahí: Não foi. - Continuou o olhando. - Tiveram outros casos rápidos, eu não conseguia manter um relacionamento com ninguém, era tudo... vazio. - Completou sem tirar os olhos dos dele. - E agora eu entendo muito bem o porque. - Deslizou os dedos no peito dele em um carinho, um sorriso brincando em seus lábios. 

Alfonso: Hum. - Disse novamente enciumado. - É bom mesmo que tenha sido assim, e é bom também que a senhorita tenha em mente que serei o único a frequentar a sua cama daqui pra frente. - Completou possessivo, fazendo-a rir. - Posso saber do que está rindo? 

Anahí: É engraçado você com esse tom enciumado. - Brincou e ele estreitou os olhos. - É sério, me faz sentir bem, e desejada. 

Alfonso: Ah Anahí. - Debochou. - Você sabe que é desejada por todos os homens sãos do planeta, não me venha com uma dessas. - Se sentiu incomodado ao dizer aquilo. - Sem nem precisar fazer o mínimo esforço. E aquele Ethan é prova disso. - Disse o nome dele com desdém, fazendo-a rir. 

The last chanceOnde histórias criam vida. Descubra agora