A crise de ansiedade de Evelyn

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Narrado por Evelyn:

O enfermeiro chamou a nossa atenção ao pedir licença e demos isso a ele. James o agradeceu e depois que nós dois ficamos sozinhos, o meu fisioterapeuta perguntou:

  – E então? Nós já podemos começar?

  Assinto e digo:

– Perfeitamente, e que bom que aqui nesse hospital já tem tudo o que precisamos.

  James sorri e diz:

  – Correto.

Noto que as coisas que usaríamos já estavam perto da piscina, só no ponto do James pegar elas. Aquelas coisas estavam ali, porque o enfermeiro as colocou lá com o único objetivo de nos ajudar. Ele foi muito útil viu?

 Meu fisioterapeuta se aproxima de mim e começa a me orientar sobre o que iríamos fazer juntos.

  – Eu vou alongar as suas pernas na água – disse ele

  – Mas será que eu não vou cair? – pergunto

– Vai ser uma de cada vez – explica ele – Mas se você se desequilibrar, pode se apoiar em mim ou na borda da piscina, tá?

  Se apoiar nele?...

 Só essa ideia de ficar o mais próximo possível dele me deixa nervosa...

   Assinto e digo:

  – Ok, tudo bem.

   – Mexa o seu braço ok? – pede ele

  Dou um sorrisinho e digo:

  – Ok, entendi.

Comecei a mexer o meu braço na água exatamente do jeito que ele disse. James alongou primeiro a minha perna esquerda, e depois alongou a direita. Eu estava com medo de me desequilibrar, mas eu estava me segurando na borda da piscina.

  – Muito bem Evelyn – disse ele 

   Dou um sorriso sem mostrar os meus dentes e digo:

  – Poxa, até que é muito divertido fazer isso na água.

 – Você logo logo vai se acostumar – disse ele – Não se preocupe, e eu vou estar sempre aqui para te orientar.

– Eu estou muito confiante nisso, James. – digo sentindo muita convicção do que eu dizia 

James continuou alongando as minhas pernas, mas infelizmente eu não sentia nada nelas, porém eu me sentia mais leve e estava muito feliz só pelo fato de estar ali.

O tempo se passou, o James me ofereceu um pesinho para que eu ficasse usando enquanto eu me segurava na borda da piscina. Então quando eu terminei de fazer isso, quando chegou a hora de alongar o braço esquerdo, James ficou me segurando para que eu não caísse e eu estremeci com aquele nosso contato...

Eu não sei o motivo disso, mas eu me sentia tão bem perto dele...

  Logo, o tempo se passou e o James disse:

– Pois é Evelyn, a nossa primeira sessão de hidroterapia terminou.

   Olho para ele completamente surpresa e digo:

   – O quê? É sério? Caramba...

   Ele assente e diz:

  – Já.

   Começo a rir e digo:

  – Eu nem sequer vi o tempo passar.

  Ele começa a rir também e diz:

O fisioterapeuta e a milionária - Um amor proféticoOnde histórias criam vida. Descubra agora