O comercial PARTE FINAL

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Narrado por James:

Eu estava em casa quando vieram me buscar, para me levarem para a empresa, para que eu pudesse ir pro estúdio pro tão sonhado comercial acontecer. Eu estava muito nervoso, porque eu temia não conseguir fazer isso direito com essa modelo super convencida chamada Mary. Não sei o motivo disso, mas eu não fui muito com a cara dela.

O que eu não daria para ser a Evelyn a modelo? Eu amo essa garota e sinto que com ela sim eu tenho química...

Um senhor bastante simpático, com cabelos grisalhos, motorista da empresa da Evelyn, me pegou em casa e a gente ficou conversando no caminho.

– Eu soube que você conheceu ontem a empresa da minha patroa – disse o homem, dirigindo o carro sem perder o foco.

A conheci ao lado dela. A Evelyn foi a melhor guia turística de todas, fazendo essa experiência ser inesquecível.

Dou um sorriso e digo:

– Sim, e foi incrível. Bom, ela é incrível, né?

Nem me atrevo a pedir perdão pelo o que eu disse, porque ser sincero e verdadeiro não é um crime.

– Sabe? Não é bajulando não, mas a senhorita Evelyn é uma moça fantástica – disse o gentil homem – Ela é muito parecida com os pais dela. A dona Julie é simpática e o senhor Christopher era um poço sem fim de humildade e humanidade, com absolutamente todos em volta. Ela e a irmã dela só tiveram ótimos exemplos.

Dou um suspiro e digo:

– É verdade senhor. 

– A senhorita Evelyn me disse que você é o guitarrista do comercial que ela vai fazer hoje – disse aquele homem, de um jeito bastante educado – Então eu quero te desejar boa sorte tá?

Sorrio e digo:

– Ok, muito obrigado.

Eu vou precisar...

Então quando eu cheguei naquela empresa, logo que entrei, fui recebido pela Evelyn que me abraçou. Nossa, sem dúvidas tudo já estava valendo a pena só por causa dessa recepção tão boa.

O tio dela me cumprimentou, e a Mary também. Ela beijou a minha bochecha, mas confesso que o que eu queria mesmo era um beijo da Evelyn, mas não seria na bochecha, porque eu estou louco de vontade de beijá-la na boca...

Então afasto os meus pensamentos imprudentes e parti junto de todos para o estúdio onde o comercial iria acontecer.

Chegando lá, eu conheci um cara bastante gente boa chamado Edward. Ele era o publicitário e eu já estava querendo fornecer um ótimo trabalho para que ele ficasse contente. Troquei de roupa para filmar a primeira parte enquanto a modelo trocava a dela.

Eu não queria decepcionar ninguém, e muito menos queria decepcionar a minha empresária favorita. Edward me passou e explicou todo o roteiro.

É, eu gostei das ideias dele. Nossa, até parece que nós estávamos filmando um filme de romance, mas de forma alguma eu estava me sentindo como se eu fosse um Brad Pitt ou um Leonardo DiCaprio...

A modelo em si era alguém linda, mas não era ela que eu queria comigo. Não consigo me imaginar tendo que lançar olhares apaixonados para ela sendo que ela não é a Evelyn...

É, e infelizmente os meus pensamentos foram dito e feito, porque quando eu estava tocando e cantando a parte da primeira cena que iria acontecer no comercial, eu não consegui demonstrar interesse pela Mary por não conseguir pensar em mais ninguém sem que fosse ser na minha cacheadinha...

O fisioterapeuta e a milionária - Um amor proféticoOnde histórias criam vida. Descubra agora