O acidente de Evelyn

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Narrado por Evelyn:

Depois que eu fiz as pazes com o Josh, como o esperado, o resto da semana se passou em um segundo. Logo sexta-feira chegou e se passou, no sábado fui para uma pizzaria que a Ana gosta junto da nossa mãe e passamos um dia fantástico juntas.

– Que bom que você está com a gente hoje Eve – disse Ana 

  A Anastacia só me chamava de Eve porque esse era um apelido carinhoso só nosso. Isso é coisa de irmã.

– Eu estou muito feliz por estar aqui com vocês duas gente – digo com sinceridade, porque a minha família sempre foi tudo para mim.

 – E que bom que você e o Josh se entenderam querida – comentou mamãe

   Respiro profundamente e digo:

– É mãe, obrigada pelo seu apoio, mas não vamos mais falar disso ok? Eu quero aproveitar que estamos aqui e quero que a gente possa passar um sábado animado juntas como a família que nós somos.

   Ana fica triste de repente e diz:

  – Eu queria que o papai estivesse aqui com a gente...

– Ah meu amor, não fique assim – coloco a minha mão em cima da mão dela na mesa – O papai está em um bom lugar agora, e com certeza ele iria ficar muito contente em ver a sua dedicação nos seus estudos e na música.

Confesso que quando eu olhava para a minha irmãzinha eu via o meu pai nela...

Confesso que quando eu olhava para a minha irmãzinha eu via o meu pai nela

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(Foto da Anastacia)

Eles são muito parecidos, porque a Anastacia tem uma aparência muito parecida com a dele, sem contar que eu acho ela a versão feminina do meu pai, e através dos olhos azuis dela, eu vejo os olhos dele.

   Ana assente e diz:

  – Mas é que eu sinto tanta falta dele sabe?

– É natural querida – disse minha mãe, pegando na outra mão dela – Mas pelo menos o seu pai já não está sofrendo mais consequência da doença que o levou.

   Minha irmã olha para a minha mãe e diz:

   – É, a senhora tem razão mãe 

– Ele amava muito vocês duas – disse minha mãe com um sorriso – Vocês duas eram absolutamente tudo para ele.

 – Obrigada mãe – minha irmã sorri vendo verdade e sinceridade naquelas palavras dóceis da minha mãe.

  – Ana? – chamo a atenção dela para mim.

   Minha irmã me olha e diz:

  – Sim?

– Quer tomar sorvete depois daqui? – pergunto – Você e a mamãe vão gostar.

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