Eu preciso do seu conselho, mãe...

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Narrado por James:

Nós temos imaginação com o único propósito de poder usá-la, e a minha imaginação estava ficando muito avançada com o passar do tempo com a minha convivência com a Evelyn.

Eu sei que ambas das duas, são muito diferentes uma da outra, porque a Ruby era cínica e falsa. Olhem, se é verdade que os olhos não podem mentir, então por que os olhos dela mentiam pra mim? Quando ela dizia que me amava eu acreditei no olhar dela, quando ela dizia que desejava ficar comigo, se casar e formar uma família eu acreditei no olhar dela...

Mas agora, com a Evelyn, eu vejo sinceridade em tudo o que ela me diz, e embora eu tente me controlar, é inútil...

É, eu me sinto um verdadeiro prisioneiro da minha própria dor de não poder tê-la, por medo de não ser o que ela merece ter.

Evelyn, você me tornou seu, sem nem precisar me tocar para fazer isso acontecer.

E agora que nós estávamos nos tocando através de beijos, eu não consigo evitar de não sentir que essa mulher é a garota ideal pra mim.

Eu estava em casa pensando em tudo que eu estava vivendo depois de ter trabalhado bastante naquele dia. Então, de repente eu me lembro de uma certa vez em que a minha mãe uma vez me disse que ela gostaria muito de poder conversar comigo sobre a mulher ideal, só que eu não a dei ouvidos nesse dia, porque eu estava destruído, e não queria escutar mais nada relacionado a esse tipo de coisa desde que eu vivi tudo o que eu vivi.

Porém, agora eu quero conversar com a minha mãe sobre isso para ver se as coisas podem se coincidir com a minha relação com a Evelyn. Pego o meu celular, disco o número da minha mãe e dentro de segundos ela atende a ligação dizendo:

  – Alô?

Meu Deus, por favor me ajude a encontrar as palavras certas para essa conversa que vai se iniciar...

  Respiro fundo e digo:

 – Oi mãe, é o James...

– Filho, que coisa boa ouvir a sua voz – disse ela – Onde você está?

– Estou em casa mãe, e eu te garanto que o meu trabalho está ótimo como sempre. – respondo, dando um sorrisinho por vê-la ainda se preocupando muito comigo.

É, mãe é sempre mãe, mesmo que se passem anos.

– Que bom – disse ela – Está tudo bem? Eu posso te ajudar em alguma coisa?

– Pode mãe, a senhora pode me ajudar sim – digo com sinceridade 

 – Então me diga do que isso se trata, filho. – disse ela, com muita compreensão e calmaria na voz.

– Mãe, a senhora se lembra que a senhora um dia quis conversar comigo sobre a mulher ideal? – pergunto 

– Lembro sim meu amor, mas por que a pergunta? – perguntou ela, já cheia de curiosidade.

Porque eu preciso saber se a Evelyn pode se enquadrar nisso pra mim...

Eu preciso fazer esse teste para comprovar essa teoria...

– Por nada em específico mãe, mas é que no dia em que aconteceu tudo o que aconteceu comigo, eu não lhe dei ouvidos e agora eu quero ouvir o que a senhora quis me dizer para que eu possa entender... – falo tentando ser o mais convivente possível com essa desculpa esfarrapada que eu inventei.

Ouço um suspiro vindo dela e a ouço dizer logo em seguida:

– Naquele dia, eu quis te consolar, e entendo que você não quis me escutar porque você estava sofrendo, mas eu te garanto que eu ainda me lembro o que eu queria ter te dito naquela época.

O fisioterapeuta e a milionária - Um amor proféticoOnde histórias criam vida. Descubra agora