Capítulo 76

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Kalissa despertou envolvida nos braços de Red, seu rosto encostado no amplo e forte peito da diamante, uma mão dobrada sobre o próprio queixo e outra repousada na cintura de seu umõn, que ainda dormia. A hayppi levantou a cabeça levemente para tentar olhar a expressão de calma e tranquilidade de sua amada, que, ao contrário dela que usava a camisola vermelha, estava nua e ainda sem o seu membro. Kalissa se lembrou da noite anterior e não pode deixar de suspirar alegre e confortavelmente. Sabia que sua Soberana era diferente de todos que conhecera, mas não esperava que ela pudesse despertar desejos e vontades em Kalissa até ali desconhecidos ou considerados impossíveis. Pensar em Red estremecendo com a mão inteira de Kalissa dentro de si, fazia o corpo da hayppi se arrepiar e sua respiração falhar momentaneamente, além de seu corpo também reagir com seus tentáculos começando a inchar.

Red respirou profundamente uma vez e abriu os olhos opacos e sem foco por um instante, mas quando conseguiu ver quem estava em seus braços, seu olhar ganhou brilho ao mesmo tempo que um terno sorriso surgia em seus lábios.

RED: Bom dia minha amada, maravilhosa, linda e fogosa Emãn — disse com amor e sedução em sua voz, em seguida apertou um pouco mais seu abraço ao redor da hayppi e lhe beijou o topo da cabeça. — Dormiu bem?

KALISSA: Sim, Umõn, muito bem — respondeu já ficando mais ofegante. — E você?

RED: Muito, muito bem. Graças a sua presença e aos seus toques ontem — respondeu com clara sedução em sua voz enquanto se ajeitava na cama de modo a conseguir beijar Kalissa com ternura, porém também urgência. — Acordou animada, meu amor?

Kalissa não entendeu a pergunta a princípio, pois estava se recuperando dos efeitos do beijo que recebera, então Red olhou entre seus corpos rapidamente e a hayppi também olhou. Os tentáculos de Kalissa, como se possuíssem uma mente própria, se esticavam na direção da virilha de Red, alguns conseguindo lhe tocar a parte superior da coxa e um pouco de sua pelugem. Kalissa arregalou os olhos com o que via e corou fortemente, escondendo o rosto sobre o queixo de Red ao mesmo tempo que afastava seu quadril da outra.

RED: Você não se sente bem com isso? — perguntou preocupada, acariciando as costas de sua amada com as pontas dos dedos. — Digo, não gosta que seu corpo reaja ao seu desejo com seus tentáculos?

KALISSA: Não é isso, Umõn — respondeu com uma voz abafada. — Nunca fizeram isso...

RED: Oh, então estou lisonjeada! — disse com tamanha animação e alegria, que Kalissa riu e voltou a olhar para a diamante. — Adoraria amá-la agora, minha Emãn, se você quiser.

KALISSA: Eu quero — respondeu num sussurro baixo e ansioso, que fez Red grunhir e se projetar sobre sua amada de modo a mantê-la entre seus braços e pernas.

RED: Me diga — pediu e ordenou ao mesmo tempo, numa voz grave com resquícios de rosnados. — Me diga como quer.

KALISSA: Quero fazer de você minha mulher — disse com um tom de voz suave, porém havia firmeza e confiança em cada uma de suas palavras, o que surpreendeu a própria hayppi ligeiramente e arrancou um gemido contido da diamante.

Red se ergueu ficando apenas sobre os joelhos na cama, então passou as mãos nas laterais de seu corpo, em seu tórax, ombros, abdômen e virilha massageando sua intimidade feminina algumas vezes com ambas as mãos. Kalissa estava hipnotizada pelo óbvio show de sedução que a diamante estava lhe dando, olhava com atenção cada movimento das mãos de sua amada, mas principalmente o olhar de desejo e o sorriso devasso que Red mostrava.

Ainda um pouco atônita, sem crer que aquilo de fato estava acontecendo, Kalissa observou a diamante separar mais os joelhos e abaixar o corpo de modo que sua fenda ficasse imediatamente acima dos tentáculos da hayppi, que sozinhos se encarregavam de adentrar a diamante.

Red Diamond 3: RenascimentoOnde histórias criam vida. Descubra agora