MALLORY - Vazio

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no momento, estão nos EUA os grupinhos

- Nova Roma: Frank, Lavínia, Hazel, Annabeth, Zia, Kayla, Grover, Percy, Piper, Meg, Apolo

- NY: Cléo, Paulo, Austin, Drew, Carter

no momento, estão voando, os grupinhos:

- Indo para Europa: Reyna

no momento, estão em alto mar, os grupinhos:

- Indo para Nigéria : Leo, Calipso, Olujime, Magnus, Jacques, Alex, Festus

no momento, os grupos que estão na EUROPA são:

- País de Gales: Caçadoras de Ártemis (Thalia, Ártemis, etc), Clarise. Sam, Blitzen, Hearthstone, Mestiço, Anúbis, Sadie, Will, Nico. // Maias-Astecas: Victoria, Micaela (a menina q parece Annabeth) e Eduardo (guri chato que o Mestiço deve estar querendo jogar na água).

- Contra vontade no País de Gales: Mallory

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MALLORY

Eu estava confusa. Tinha uma sensação de que tinha algo errado, mas não conseguia entender direito o quê. Era uma sensação muito estranha. Minha cabeça parecia leve, leve demais. Não sabia o que dizer, o que pensar, o que achar.

Antes, quando um gigante caolho me carregava para sei lá onde estava agora, era fácil deduzir que aparentemente eu devia estar com raiva e tentar fugir dele. Especialmente considerando que ele não estava sendo nem um pouco simpático e educado. Mas agora, quando ele me largou dentro de uma cela, era difícil pensar no que eu deveria fazer. Eu tinha a sensação de que deveria ser óbvio, mas a resposta não chegava até mim. O mais perturbador, no entanto, era que também não conseguia descobrir quem exatamente era "eu".

A cela que me largaram era de madeira e eu não era a única ocupante dela. Antes do gigante me jogar lá de qualquer jeito, eu pude notar que a cela na verdade era uma escultura gigante com tábuas de madeira no formato de uma pessoa. A "cela" era a parte da barriga da estátua. E pra completar, a estátua estava no meio de uma clareira num acampamento de guerra meio estranho.

Entre as tábuas de madeira de minha estranha cela, eu por vezes fitava o acampamento e logo depois notava assustada que eu parecia encarar eles como se estivesse em transe. Uma pequena parte do acampamento era composta por pessoas, homens e mulheres, com mantos vermelhos carregando cajados de madeira. A maioria dos cajados parecia simplesmente um galho grosso e longo arrancado de alguma árvore, e alguns tinham uma planta presa na ponta.

Dentre o pessoal que vestia mantos, um ou outro usava um manto dourado extremamente chamativo. Ao contrário dos de vermelho, que pareciam habitar mais as barracas montadas, os de dourado ficavam mais ao redor do castelo mais além.

Só que a maior parte do pessoal era claramente um monte de guerreiros. Afinal, andavam para cima e para baixo com armas diversas. Só achava estranho a escolha de visual deles. Não estava nem quente, mas eles estavam com pouca roupa. Não mais do que um short e um top adicional se fosse mulher. Eles também pintavam o corpo com desenhos usando tinta azul clara e os cabelos deles eram descoloridos.

Por mais que o gigante que me carregou até ali fosse realmente preocupante, ele simplesmente deitou na encosta do morro atrás do acampamento e meia dúzia de pessoas se empenharam em passar pomadas amareladas gordurosas em seu olho machucado enquanto ele roncava de leve numa soneca quase invejável.

Apesar de bem perdida, eu sentia uma necessidade de entender onde eu estava e quem estava ali. A jaula de madeira ter frestas grandes o suficientes para parte de um braço passar, mesmo que com um pouco de dificuldade, ajudava bastante minhas tentativas de olhar o que havia por ali. Mas escapar dali não parecia nada fácil. Não só por a cela ser meio alta, mas também porque estava tudo bem trancado. Tanto que uma garota, minha companheira de cela, tentava constantemente abrir o cadeado que segurava a porta e falhava toda vez. O cadeado e o fecho dele eram as únicas partes de metal de nossa cela de madeira.

Os Deuses da MitologiaOnde histórias criam vida. Descubra agora