## AVISOS ##
imagino que estejam surpresos com a escolha de narrador da vez XD dado a escolha, quero salientar alguns detalhes>- vamos supor que, com os outros narradores, seja como se vc estivesse ouvindo eles contando a história. nesse caso, seria como se o Hearthstone estivesse contando pra vocês a história com ASL (a versão élfica e americana de libras) e vcs fossem super fluentes nisso ok?- tanto ASL como Libras são linguagens que possuem sua própria gramática e que não seguem a mesma gramática do inglês ou português, respectivamente. Não sei muito sobre mas, aparentemente, se fossem traduzir alguém gesticulando algo como 'Eu quero comer', ficaria algo que o Tarzan diria (algo tipo 'Eu querer comer'). E isso seria muita sacanagem com o Hearth, então isso não é uma tradução ao pé da letra.- eu não sei ASL nem Libras, mas tentei fazer meu dever de casa e pesquisar um pouco de ASL pra usar nesse capítulo.- Peço desculpas tbm se o ASL usado nesse capítulo estiver errado.- Acho que deu pra perceber mas... os gestos usados aqui são do ASL (American Sign Language). Então não adianta falar nos comentários "ah mas o M não é assim em Libras". Pq o que o Hearth está usando não é Libras ;) Foi um capítulo bem hard de escrever. Mas é isso, divirtam-se XD
###################
HEARTHSTONE
Concentrado e sentado sobre um banco na frente da escola Sam, eu virava a folha seca do livro de aparência antiga que eu havia pegado emprestado com os magos egípcios em Nova Iorque quando os conhecemos algum tempo atrás. Segundo Sadie, era um livro introdutório que todo aprendiz usava. A capa meio manchada e cheio de remendos era prova disso. Admito que foi com certa tristeza que passei a mão pelo símbolo egípcio que alguém havia adicionado uma pequena anotação à caneta para lembrar como se lia aquilo. O motivo de minha tristeza era simples, não havia conseguido fazer nada daquele livro ainda.
Eles haviam me avisado que os feitiços deles eram bem... vocais... mas eu quis tentar mesmo assim. Não havia desistido ainda inclusive. A magia egípcia parecia de fato interessante mesmo que seus símbolos fossem muitas vezes incrivelmente difíceis de copiar. Mas se eu conseguir fazer um, apenas um, talvez já fosse um bom começo.
Acho que eu estava me concentrando demais naquele livro de feitiços, pois, do nada, Blitzen passou correndo me puxando pela mão. Quase deixei o livro cair no chão, mas consegui salvá-lo com sucesso no último momento. Não entendia bem o que estava acontecendo, mas tinha alguns chutes. Com o coração rapidamente começando a bater mais rápido, eu continuei correndo com Blitzen me puxando mas, sem ter bem como perguntar para ele o que acontecia, já que ambos meus braços estavam ocupados, ousei olhar para trás. Me arrependi.
Desde que Sam havia enfrentado problemas mágicos no avião indo pra Boston, mais monstros pareciam atrás dela. Isso provavelmente tinha relação com as dicas que ela ouviu na Turquia e o cara que queimou o dedo com salmão. O tal de F-I-O-N-N. Desde então, eu, Blitzen, Magnus, Alex e Mestiço começamos a fazer guarda para Sam. Não que ela tenha parecido gostar tanto. Mas certamente estava valendo a pena, até porque eu já tinha perdido a conta de quantos monstros derrotamos tentando entrar na escola dela.
O motivo de eu ter me arrependido de ter olhado para trás, era o mesmo motivo porque meus amigos (e agora provavelmente eu também) estavam com o rosto pálido e assustado. Voando pelos céus com asas de morcego, um monstro saído dos piores pesadelos ou de um terrível filme de terror, nos perseguia. Seus olhos eram completamente brancos, sua pele parecia carne viva, seus dentes eram finos e pontiagudos, sua língua longa e em sua cabeça havia quatro chifres. Chamar de 'monstro' parecia pouco. Aquilo era com certeza um demônio. Eu sentia os pelos da nuca se arrepiarem e não sentia vontade alguma de enfrentar o monstro.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Os Deuses da Mitologia
FanficCONTINUAÇÃO DOS LIVROS DO RICK RIORDAN. E se os egípcios, gregos, romanos e nórdicos do mundo do Rick Riordan se vissem em um problema enorme que acabaria por ter que obrigar todos a, não só se conhecerem, como também terem que enfrentar uma situaçã...