HADES - Um pequeno truque

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AVISO!!

OLÁ! PESSOAS! OLHA SÓ O NARRADOR DA VEZ! Especial eim? mas antes... anúncios importantes

ALERTA DE SPOILER!!> esse capítulo já considera as coisas que aconteceram em TORRE DE NERO então, POSSUI SPOILERS DE TORRE DE NERO> esse capítulo tbm possui spoilers do capítulo 81 da minha outra fic, A Morte das Areais do Saara (se vc n lê ela, vou deixar aqui a propaganda kkk ela é toda focada no Anúbis (esse lindo maravilhoso) seguindo a história do Egito Antigo. incluirá como ele e o Hades se conheceram ;D)enfim, bom capítulo pra vcs

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HADES

A quantidade de trabalho que um deus dos mortos tem que fazer é simplesmente absurda já que as pessoas não param de morrer. E morte é uma coisa que acontece com todos os mortais, independente de quem eles adoram ou acreditam. Então é relativamente normal acabar entrando em contato com outros deuses que cuidam da morte. Geralmente uma vez a cada década ou século, dependendo do panteão. Mas no meio daquela confusão que estava acontecendo com todos, os problemas estavam surgindo de todos os lados.

Ártemis estava ocupada tentando controlar os rios, principalmente os que fluíam para o submundo. E por ser algo de meu interesse, ela me mantinha periodicamente atualizado da situação. Sei que Poseidon também estava tendo problemas no mar tentando controlar monstros e demais rebeldes que queriam se juntar à causa de Naunet. Mas, no meio de tudo isso, algo que tinha chegado até meus ouvidos acabou movendo minha preocupação e me levou até a entrada do Museu Metropolitano de Arte de Nova York.

Era o pico da primavera, o que significava que Perséfone não estava no submundo já a mais tempo do que eu gostaria. Como o museu ficava ao lado do Central Park, e de um obelisco que fazia parte de toda aquela confusão, ela usou isso como desculpa para me acompanhar até o museu.

- Tão raro nos encontrarmos no pico da primavera. - disse Perséfone enquanto nos aproximávamos do museu evitando os turistas irritantes e os carrinhos de cachorro quente.

- Bem poderia ser em situações melhores. - eu disse.

- Sim... - disse ela um tanto triste, provavelmente vendo a minha preocupação no olhar enquanto olhava para o museu e para os turistas começando a sair dele - As coisas estão complicadas lá pelo submundo, né?

- Sim. - respondi simplesmente - Demeter sabe que está aqui?

- Não. - respondeu ela com um pequeno sorriso mas logo suspirando e se agarrando em meu braço esquerdo - O dia está perto de acabar, tenho um tempinho antes de continuar a cuidar da primavera. E sobre o submundo... Só mais um mês e alguns dias e estarei lá para ajudá-lo.

- Muito pode mudar em um mês e alguns dias. - respondi colocando a mão direita sobre a mão dela - Sem Nyx no Tártaro, as coisas vão ficando cada dia mais complicadas.

Sim, eu já havia falado com Zeus que Nyx não estava no submundo e isso era um problema. Afinal, apesar de tudo, a presença dela deixava muitos sob controle. Nyx, a deusa da noite, era certamente uma deusa bem temida. Até Zeus a temia e talvez por isso ele estivesse demorando tanto para lidar com esse problema. Lembro bem quando Hipnos, filho de Nyx, decidiu botar Zeus num sono profundo quando ainda era um garoto insensato e sonolento. Tudo foi ideia de Hera, mas a raiva de Zeus quando descobriu foi toda para Hipnos, que fugiu para os braços da mãe e só isso foi o suficiente para Zeus nunca mais tocar no assunto.

Quando alcançamos o topo da escadaria do museu, notei que alguém corria para alcançar e não era nenhum mortal. O Perséfone também pareceu ter percebido e, quando nos viramos, fiquei levemente surpreso ao notar Apolo, Apolo adulto, não Lester Papadopoulos, cruzando os turistas e atraindo olhares brilhantes de garotas adolescentes que iam embora do museu depois de um provável tour com a escola.

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