PERCY - Só dormimos, nada mais

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Deixe-me enfatizar logo que eu não acho que rolou nada na famosa cena dos estábulos. Li diversas vezes, inclusive tentando pensar merda, e não vejo nada rolando. Não adianta vir falando "ah mas o Tio Rick disse na entrevista que..." pq já falaram várias coisas diferentes dessa tal entrevista e não aparece essa tal entrevista em lugar nenhum, ngm nunca tem link ou print e nem achei no google. e eu tenho certeza q uma coisa dessa teria viralizado pq eu já perdi a conta de quantas vezes aparece por aí a entrevista do Tio Rick falando de como ele ganhou o apelido de "tio".  então não venha por favor falar "ah mas lá nos estábulos..." pq eu n aguento mais isso ok? (lembrando q eu posto essa história em outras plataformas tbm) 

beijos e bom cap :*

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PERCY

Certo, provavelmente essa é a hora que vocês esperam que eu vá contar todo o lado meu e da Annabeth desse problema a partir de onde nos separamos de Nico e Will. Mas quer saber de uma coisa? Ainda não. Deixe-me fingir que tenho momentos que parecem de uma pessoa normal para minha idade. Deixe-me fingir que consigo chegar do feriado de Natal até o de Ano Novo sem ter nenhum empecilho monstruoso ou divino no meio do caminho. Assim, vou começar a contar a partir de uns dias atrás.

Annabeth e eu decidimos passar esse tempo em Nova Iorque sendo que Annabeth ficaria o Ano Novo em São Francisco, com a família dela. São Francisco era mais perto de Nova Roma do que Nova Iorque então ela tinha ido até lá algumas vezes. E agora em Nova Iorque, ela poderia dar um pulinho em Boston para ver o primo Magnus. Ah, não sei se sabem, estamos cursando a universidade em Nova Roma. Annabeth está muito feliz e orgulhosa por ter conseguido chegar tão longe e ela demonstra isso pegando no meu pé por lá.

- Quer apostar a probabilidade de termos um Natal tranquilo? – perguntei para Annabeth enquanto íamos em direção à minha casa. Estava bem frio, mas estávamos bem protegidos embora ainda andássemos de mãos dadas para esquentar as mãos... Tá... Não era pra esquentar a mão.

- Então... Aposto um dracma que não conseguiremos ter um Natal tranquilo – disse Annabeth.

- Nossa. Quanto pessimismo. – reclamei enquanto ela sorria para mim.

- Prove-me errada então, cabeça de alga – disse ela enquanto eu revirava os olhos.

- "Annabeth" e "errada" são duas palavras que não costumam andar juntas na mesma frase a não ser que tenha um "não está" no meio delas. – respondi.

Ela tentou até revirar os olhos, mas deu pra ver pelo sorriso que ela tentava segurar que ela até que gostou de ouvir aquilo. Quê? Eu sei o que minha namorada gosta de ouvir.

Ao chegar à frente da porta de casa, eu tirei as chaves do bolso e abri a porta. Pude ouvir a voz de minha mãe quando a fechadura começou a fazer barulho.

- Ouviu? Quem será que chegou Estelle? – disse minha mãe para Estelle, minha irmãzinha bebê.

Na hora eu vi aquele sorrisinho banguela e todo babado olhando pra mim da sala. Ela gritava querendo minha atenção enquanto esticava aquela mãozinha pequena e gordinha. Fui até ela e a peguei no colo dando um abraço apertado (mas não apertado demais) enquanto apertava também minha bochecha contra a bochecha dela.

- Estelle! Que saudade! Eu estava com saudade! Você estava com saudade? – eu perguntei e ela respondeu alguma coisa que não entendi em bebêzes. Ainda com ela no colo, também dei um jeito de abraçar minha mãe.

Os Deuses da MitologiaOnde histórias criam vida. Descubra agora