Capítulo LXXI - A História De Nakahara Chuuya (Parte 1)

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● Como diz o título, é a história do Chuuya, desde o início. Então, nesse capítulo, o Chuuya ainda é um bebê, okay? (Tá óbvio no cap, mas pra ninguém ficar lerdando é bom avisar)

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Era manhã na França, o sol estava prestes a nascer e a família Roux iniciava seu dia antes que o primeiro raio de luz cruzasse os horizontes. Chloé estava na cozinha, tomando sua pequena xícara de café enquanto encarava a janela da própria casa com vista para a plantação de rosas, a janela estava fechada, mas ela realmente não se importava em ver o outro lado. Seu marido, Kansuke, estava acordado, deitado no chão com o golden retriever e dálmata brincando enquanto tagarelava sobre como levaria as crianças ao pomar de uvas e como estava empolgado para levá-los para o Japão. O olhar fixo da esposa na janela fechada não o assustava, e ele também sabia que ela certamente não ouvia metade das coisas que ele dizia, mas ficaria incomodada se ele simplesmente parasse de falar. Chuuya estava no quarto, dormindo bem até que um pé lhe atingiu no rosto, o que o fez começar a chorar, assustando seu irmão que também começou a chorar, alertando os pais que precisaram verificar o que estava acontecendo, assim como os cachorros curiosos. 

— Clair, você chutou o Ciel de novo? — Perguntou a mãe preocupada que segurava Chiya, a quem chamava de Clair, e o pai segurava Chuuya, a quem recebia o nome de Ciel. A mulher de baixa estatura e braços fortes caminhou até a varanda, sentando-se lá com a criança pequena e assustada, sendo acompanhada pelo marido que tentava animar o outro ruivo machucado. Os garotos não tardaram a se acalmar, Chiya fora apenas assustado, e Chuuya estava distraído com os barulhos idiotas que seu pai fazia, tentando agarrar seu nariz. — Tem certeza que quer levar eles pro pomar agora? Não é melhor esperar amanhecer? — Questionou, segurando o braço da criança que tentava chegar aos seios desenvolvidos, visando alimentar-se.

— Pode ser também. Você vai sair hoje? — Perguntou curioso, e a outra afirmou não ter certeza, mas que talvez fosse conversar com sua mãe. — Ah, puchi, vá devagar, okay? Você sempre fica inventando moda quando sai de moto. — Resmungou o maior, a ouvindo concordar entre resmungos birrentos enquanto alimentava o bebê. — Acha que eles vão ser mais parecidos com você ou comigo? — Perguntou curioso, pondo o bebê ajustado em seu colo, o deixando ser cheirado pelos cachorros que o faziam rir. Sem dar chance da mulher responder, o moreno indagou. — Eu acho que eles vão ser parecidos com você, mas vão ser altos igual a mim. O Chuuya é bem maior que o Chiya, acha que eles vão ser muito diferentes? Acha que vão brigar muito?

— Acho que não, mainha disse que nunca brigou com tia Esmée. — Argumentou, e o marido comentou outra vez pela diferença entre eles, já que seus pais são filhos únicos. — Eles não iam visitar a gente esse mês? — Perguntou curiosa, assistindo Chuuya esticar os braços para si, a fim de chegar ao irmão. O marido logo explicou que seus pais marcaram de vir no fim de semana, a fazendo franzir o cenho sem entender como não recebeu a notícia antes. — E tu só me diz isso agora, baitinga? — Perguntou irritada, e o outro começou a rir de sua frustração, já a mulher parecia preocupada com bobagens. — Quando você ia me avisar se eu não perguntasse? Meu Deus, o tanto de coisa que eu tenho que separar pra Elise, meu Deus. 

— Puchi, calma. Eu ia encontrar com eles em Nancy, eles vêm direto pra cá, não vão ficar em Paris. — Explicou, mas a ruiva estava irritada, nada a fim de entender suas razões. Chiya já dormia outra vez em seus braços, largando o peito, o que a fez trocar os bebês, alimentando Chuuya dessa vez. — Você fica linda brava, sabia? — Perguntou sapeca, e a ruiva o encarou a fim de quebrar seu pescoço, então, virou o rosto na direção oposta, afirmando que iria encontrar com seus sogros em Paris. — Se for assim, eu também vou. O Verlaine tá de mal comigo porque eu não levei os meninos semana passada. Ele e o Rimbaud são muito grudados, eu tenho certeza que eles são viados. A Elise tava comentando esses dias que o Verlaine tá saindo com uma menina, meu Deus, eu não aguento isso. Meus filhos namorando, Jesus, não foi isso que eu pedi. Ele é só uma criança!

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