Capítulo XXVII - A História de Osamu Dazai (Parte 2)

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⚠️ Este capítulo contém menções a violência física, sexual, e necrofilia. Se você for sensível a este tipo de conteúdo, não leia. Se você foi vítima de qualquer uma dessas fatalidades, sinta-se livre para desabafar no meu chat privado, e, por favor, denuncie as autoridades. ⚠️

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Durante o tempo que ficaram desacordados, Rimbaud e Verlaine os trataram como bebês de colo. Os puderam com as cabeças deitadas em suas coxas, fizeram carinho nos rostos deles após os limparem com lenço umedecido, e conversaram sobre o que podia estar acontecendo com eles para chorarem daquela forma, e um modo de distraí-los como passeios, jogos, brincadeiras, danças, etc. Todo aquele tempo, estavam ninando os dois rapazes como se fossem realmente bebês, como se precisassem ser acolhidos daquela forma. Chuuya e Dazai estavam com os rostos avermelhados, mas dormiam tranquilamente. Verlaine comentou sobre o quão macia é a pele de Osamu, e o quão adorável ele parecia ao dormir. Rimbaud fez o mesmo com Chuuya, comentando sobre a vermelhidão em sua pele fazer com que suas sardas charmosas fossem um pouco camufladas. Após alguns minutos conversando e contando sobre o que achavam dos dois garotos como verdadeiros pais orgulhosos e preocupados, Chuuya acordou, e junto a ele Dazai poucos segundos depois ao ouvir sua voz soar rouca e baixa.

- Você tá bem? - Perguntou o ruivo, recebendo um afago de Rimbaud, e Dazai concordou, recebendo um copo d'água de Verlaine, que também lhe fazia um afago na cabeça. - A gente dormiu muito? - Questionou, e os adultos negaram, afirmando serem só alguns minutos, 40 minutos para ser preciso, mas Verlaine não disse aquilo. - A gente precisa explicar? - Perguntou novamente, e Dazai os encarou com certa preocupação. Ele certamente não conseguirá contar da mesma forma que fez com Chuuya, aquela sua face preocupada fez Verlaine rir, e Rimbaud lhes deixou um selar na testa ao sentarem todos.

- Você pode nos contar se quiser, mas tá tudo bem se quiserem guardar segredo. Querem que nós fiquemos um pouco mais? - Perguntou, e Osamu encarou Arthur por alguns segundos, assistindo o mesmo lhe oferecer um abraço e ele aceitar de imediato. - Vou entender isso como um sim. Estão sentindo alguma dor? - Perguntou, sentindo o irmão abraçá-lo. Dazai a princípio afirmou não sentir nada, entretanto, após uma curta insistência disse sinceramente que estava com dor de cabeça, e o ruivo logo disse sentir um incômodo na garganta, sendo medicados com o básico e necessário para o conforto de ambos. - Vocês não precisam ficar ansiosos, okay? Quando quiserem nos pedir pra sair, façam isso. Vocês podem chorar e espernear o quanto quiserem, nós vamos estar aqui pra cuidar de vocês. - Disse enquanto acariciava os fios do irmão, que parecia ronronar como um gato naquele momento.

Eles ficaram ali durante mais alguns minutos, quando se sentiram mais calmos e capacitados de voltar a conversa, comunicaram aos dois adultos que lhes deram selares nas testas, deixando claro que estariam ali para socorrê-los, não importando o que ocorresse. Dazai decidiu não contar o que aconteceu, e foi respeitado por isso. Rimbaud e Verlaine lhes entregou duas garrafinhas de água, e um iogurte ao ruivo que ainda não havia comido direito, já que Osamu não queria algo mais. Ainda que apreensivos, decidindo respeitar realmente a decisão dos rapazes, Verlaine fechou a porta e desceu as escadas com seu namorado, começando a pensar no que fazer caso eles começassem a chorar de novo.

- Você ronronou, foi engraçado. - Comentou com um sorriso bobo, quebrando o silêncio, Chuuya novamente o abraçou e lhe fez carinho, sendo retribuído em seguida. - Você tá bem? Seu rosto ainda tá muito vermelho, desculpa ter te feito chorar. Eu disse que não gostava disso e mesmo assim fiz, desculpa. - Murmurou, sentindo o aperto ficar mais forte e sua voz falhar, ainda estavam sensíveis, entretanto, calmos demais para chorar novamente.

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