Capítulo CXVI

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Chuuya apertou seu quadril e teve a cintura também apertada, o que o fez suspirar. Decidindo enfim se empenhar no que fazia, Nakahara subiu no colo do rapaz e o forçou a deitar-se, invertendo as posições e ficando por baixo. Isso porque quando Osamu está por cima, a pressão de seu corpo contra a de Nakahara e a forma que se move força o atrito entre o membro do francês e sua barriga maior e melhor, o que Chuuya quer. É uma posição que o favorece, embora seu namorado não possa tocar nas nádegas como bem-quiser. O ruivo abriu melhor as pernas e encaixou Osamu entre elas, sendo beijado e apalpado pelo outro. Era possível sentir o membro alheio contra a parte inferior de seu corpo, mas não era uma preocupação, ele não se importava, gostava de como Dazai apertava sua coxa, como deslizava as mãos em seu abdômen e como aprofundava o beijo conforme sua região mais sensível estava sendo provocada pelas nádegas fartas do namorado. Chuuya passou as unhas levemente na cintura do namorado ao sentir o formigamento em seu ventre aumentar, e Dazai mordeu seus lábios ao sentir um volume contra o próprio abdômen.

— Você demora mais que isso normalmente, não? — Perguntou cessando o beijo, sentando-se na cama e analisando o estado do namorado. A camisa levantada, a respiração ofegante, a ereção presente e, o que lhe assustou, os olhos irritados. — Eu só fiz uma pergunta.

— Meu Deus, eu vou matar você. — Reclamou pondo as mãos no rosto, irritado por ter Osamu interrompendo o beijo vez ou outra para falar bobagens. — Eu demoro normalmente, mas hoje não. O quê que tem? Eu não paro desse jeito pra implicar com você. Por que tá assim comigo? — Perguntou frustrado, a excitação do álcool estava presente, e Chuuya queria se beneficiar de alguma forma naquela relação, já que Dazai não tinha problema algum em fazer esse tipo de coisa.

— Desculpa, meu amor. Não é por mal. — Afirmou, e Chuuya desviou o olhar do falatório para o que sentiu contra o próprio corpo, o membro de Dazai contra o seu pela mudança de posição do moreno. Isso é novo. Dazai não notou até seguir o olhar de Nakahara, ele estava parando para não acabar sujando a calça, embora Nakahara afirmasse estar tudo bem. Com o cenho franzido, Chuuya esticou a mão, sendo agarrada por Dazai antes de chegar no objetivo. — Você quer mexer nisso por quê?

— Só pra saber. — Respondeu, e Dazai iniciou o discurso de sempre. Chuuya é muito novo, precisa ter certeza do que quer, etc. Sinceramente, o ruivo ouviu duas ou três delas, estava filtrando o que entrava em seus ouvidos para o que queria ouvir. — A gente vai continuar ou morreu Maria preá?

— Quem é Maria? — Perguntou confuso, e Chuuya afirmou ser uma expressão que significa o fim de algo, que não há mais jeito. — Ah, sim. Depende. Você quer? — Perguntou por desencargo de consciência, era óbvio que o ruivo queria. O mesmo acabou negando por birra, explicando que se fosse para parar sempre, era melhor sequer tentar continuar. — Quanto drama. Não faz assim. Prometo que vou parar. — Resmungou, beijando a mão que segurava e seguindo por todo o braço até chegar aos ombros e pescoço do rapaz, deixando selares lentos e estalados, ouvindo a respiração do garoto tornar-se profunda. — Você quer? Só vamos continuar se você quiser. — Disse rente ao ouvido do rapaz, sequer obtendo resposta, apenas tendo os lábios roubados.

Assim, Dazai deslizou as mãos por dentro da camisa do namorado, apalpando sua cintura e tocando seu peito, o que ocasionou numa reação que não esperava. Por ter unhas curtas, apenas as pontas de seus dedos tocam a pele do namorado, mas, naquele momento, ele errou o movimento, e passou a ponta de suas curtas unhas no peito do mesmo, fazendo-o ter um espasmo pelo susto, quase parando o beijo. Em troca, Chuuya prendeu Osamu entre suas pernas, rebolando o quadril levemente, fazendo o atrito entre o próprio membro e a barriga do namorado aumentarem, e, consequentemente, o das nádegas contra o membro alheio também. Com a respiração lenta, eles apelaram para os pontos fracos um do outro, Dazai acariciou a coxa do namorado, o canto interno delas, fazendo-o arrepiar e, com a provocação, deslizar as unhas em suas costas devagar e leve, também o fazendo arrepiar e parar com o beijo. Para Chuuya, aquele nível de excitação estava de bom tamanho, mas ele queria saber o que aconteceria com Dazai se acabasse beijando mais regiões de seu corpo. Novamente, as posições foram invertidas. Estavam trocando tanto de lugar sobre quem estaria por cima e quem estaria por baixo que acabavam se estimulando durante essas trocas já esperando a próxima, onde o outro teria mais controle.

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