Capítulo CXXIV

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Pela manhã, Chuuya acordou totalmente empolgado a fim de acordar todos na casa. Ele apertou Dazai com força e o fez acordar, ouvindo um gemido pela dor que sentia do aperto, então, o moreno assistiu seu namorado ficar de pé na cama, exibindo um sorriso de orelha a orelha, fazendo uma dança ridícula para extravasar sua alegria. Ele vai para casa.

— Bom dia, vida. — Dazai cumprimentou, abrindo os braços e ganhando um beijo na bochecha e abraço pelo namorado. — Que horas são? 

— Cinco da manhã. — Informou, e o outro franziu o cenho questionando porquê raios estava acordado cinco da manhã. — Porque precisamos nos arrumar, oras. Vamos pra fazenda.

— E você já acordou todo mundo? — Perguntou, então, o garoto negou. — E vai acordar todo mundo? — Questionou, curioso, e o namorado concordou. — Quer que eu vá com você?

— Eu até concordaria, mas vou te dar o ar da graça de dormir mais um tempinho. Já volto. — Informou, beijando sua bochecha e o apertando outra vez. Chuuya levantou as pressas e seguiu até o quarto de Theodore, que não estava lá. Faz sentido, ele é quem deve estar mais animado. Bom, Chuuya foi até o quarto de Odette, que também não estava onde devia, então, ele ligou uma coisa a outra, e invadiu o quarto de Kenzaburo. — Gente, acorda! — Pediu, se aproximando dos outros três e se preparando para se enfiar na coberta, mas Kenzaburo e Theodore acordaram antes disso. — Vamos pra fazenda!

— Sai. — Kenzaburo ordenou, e Chuuya franziu o cenho por sua antipatia. — São cinco da manhã. Ninguém viaja cinco da manhã. Vai acordar outra pessoa.

— Você é tão grosseiro! — Reclamou, puxando o pé do japonês que arremessou o travesseiro em Chuuya enquanto Theodore lentamente puxava Oe de volta, ele não estava raciocinando tão bem, então seus movimentos eram lentos.

— Kenza, fica quietinho. O Ciel tá animado ainda porquê... — Sem completar a frase, Theodore adormeceu com o braço por cima de Kenzaburo, que entrou em pânico. Não só pela proximidade, mas porque Theodore tem 1,85cm e pesa consideráveis 80kg.

— Me tira daqui. — Pediu, e Chuuya subiu na cama, se aproximando de Kenzaburo e tentando empurrar o primo dorminhoco.

— Meu Deus, como pesa. — Resmungou, então, ele desistiu. Kenzaburo está entre Theodore e Odette, Theodore está com o braço por cima de Kenzaburo, e Chuuya tem que ver onde está pisando para não acabar machucando a amiga. Se for para o lado de Theodore e tentar puxar, vai acabar caindo, o mesmo acontece ao lado de Odette, ou talvez pior, ele pise nela e caia. Chuuya acabou reunindo as forças e sentando na barriga de Kenzaburo, começando a empurrar seu primo e, ao conseguir diminuir o peso, levantou, conseguindo retirar o braço alheio. — Isso aqui é um exercício, tá?

— Eu quase morri sufocado. Nem o Dazai pesa tudo isso. — Resmungou, empurrando Chuuya de cima e sentando na cama. — Que horas nós saímos?

— Não sei, temos que acordar o Verlaine e a Elisa. — Explicou, engatinhando para fora da cama e sendo seguido por Kenzaburo. — Por que estão os três juntos?

— Eles pediram pra dormir aqui ontem. — Explicou, se espreguiçando e seguindo Chuuya. Ele acabou não raciocinando quando o ruivo abriu a porta do quarto de Elisa, o que o deixou extremamente envergonhado. Verlaine estava encolhido e com o rosto enfiado na barriga de Elisa, que o abraçava. — Não vi ele vindo pra cá ontem.

— Viu ele antes de dormir? — Perguntou, confuso.

— Conversei com ele. — Explicou, e Chuuya fez a melhor cara de choque que se pode imaginar. — Deixa eles dormindo, vamos.

— Mas aí vai demorar. — Resmungou, e Kenzaburo o puxou para fora do quarto. — Af, que chato.

— Você está perturbando todos da casa sendo que não vamos nem sair agora. — Resmungou, e Chuuya mostrou a língua para o outro, entrelaçando seus dedos e questionando se gostaria de conversar com Dazai, ou de ir comer. — Só eu e você?

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