Capítulo LXI

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Descendo para jantar com a supervisão de Verlaine, que estava constrangido com a situação, o casal não falou muito durante o jantar, o que deixou Rimbaud irritado com seu namorado por se intrometer entre os adolescentes. Entretanto, em poucos minutos, Dazai já estava falando pelos cotovelos, e Chuuya perguntava quem permitiu que ele passasse o dia inteiro dormindo. A conversa que se seguiu foi longa, e fez Paul esquecer um pouco da cena que viu, entretanto, ao fim do jantar, quando os adolescentes estavam voltando ao quarto, foram lembrados de ao menos trancarem a porta, e Verlaine foi lembrado de bater e esperar até que alguém responda. Assim, feito o acordo, eles voltaram aos seus lugares.

— Ei, Dazai. Vem cá. — Pediu, mesmo que seu namorado estivesse literalmente ao seu lado, mexendo em seus fios. Osamu então virou o rosto, focando o máximo possível em seu namorado, que segurou seu rosto e lhe ofereceu um selar breve, assistindo seu namorado abrir um largo sorriso, jogando-se no chão e escondendo o rosto como se estivesse beijando pela primeira vez. — Quando eu melhorar, aí te beijo, tá? — Perguntou, e o outro afirmou, então, Chuuya também se jogou no chão, ficando ao lado de osamu pouco tempo antes de levantar e buscar o demaquilante, sentando no chão. — Deixa eu tirar a maquiagem, depois a gente toma banho. — Avisou, e Osamu questionou se iriam juntos, e o que fariam depois daquilo, se aproveitando que Nakahara passou o dia dormindo e tem muita energia guardada. — Só aceito tomar banho junto se você me deixar pegar na teta.

— Por que isso do nada? — Resmungou, cobrindo o peitoral enquanto Chuuya dava risada, dizendo que se Osamu fosse lhe apalpar, Chuuya também faria o mesmo. — Se eu deixar você apertar meu peito, você deixa eu apertar sua bunda? — Perguntou, e o mais velho afirmou, fazendo Osamu pensar um pouco. Chuuya não tinha real interesse naquilo, mas queria saber se Dazai permitiria ser importunado daquela maneira. — É à vontade? — Perguntou, e o outro afirmou, pedindo que o mais novo fechasse o olho. — Acabou sua paz, meu bem. Eu vou te apertar o tempo inteiro quando você melhorar. — Avisou, e Chuuya colocou os algodões em seus olhos, impedindo Dazai de ver a face de espanto no outro que não acreditava que Osamu tinha simplesmente aceitado, então, Chuuya perguntou se Dazai seria o passivo se um dia tivessem relações sexuais. — Aí já é demais, meu bem. Eu te amo, mas não vou te dar minha bunda.

— Nem se eu pedir com jeitinho? — Perguntou, retirando finalmente toda a maquiagem do rosto do mais novo, que lhe observou um pouco antes de negar. — E ainda diz que me ama. Você vai ficar o nosso relacionamento inteiro na punheta, eu não libero. — Reclamou, e Dazai disse que estava bem com aquilo, comentando sobre como Chuuya estava diferente desse a primeira vez que começaram a conversar sobre seus traumas. — Diferente? Eu não acho que tem algo diferente. Como assim? Eu emagreci e meu cabelo cresceu, mas minha personalidade é igual. Talvez só um pouco mais falante, mas isso é porque nós somos mais íntimos agora. — Explicou, se jogando por cima de Osamu, dando tapinhas no chão e recebendo um afago nas costas.

— Não é só isso. Você já se imaginou tendo esse tipo de conversa tão casualmente? — Explicou, e o outro negou, levantando a cabeça e comentando sobre como era esquisito. — Tá vendo? Isso ainda te incomoda? Falar sobre esses assuntos e tal. — Perguntou, e o mais velho pensou antes de negar, afirmando que falar sobre aquelas coisas com Dazai eram tão fúteis que não geravam incomodo. — Viu só? Meu bem, olha pra mim. — Pediu, e Chuuya levantou o rosto outra vez, olhando para Osamu por cima do ombro. Dazai estava deitado na horizontal, e Chuuya na vertical, como uma cruz. — Você é muito lindo, meu Deus. Como pode? — Disse em um surto com as bochechas rosadas, fazendo seu namorado revirar os olhos, levantando para checar se a porta estava realmente trancada, começando a buscar por uma câmera, que ele se apressou para trocar o rolo e o colocar no chão, apontando para Dazai, que franziu o cenho confuso ao sentar. — Você vai tirar fotos?

— Gravar um vídeo nosso. — Explicou, pondo a câmera para gravar, e se deitando no chão, acenando para a mesma, e sentindo seu namorado lhe oferecer um selar no topo da cabeça antes de deitar ao seu lado. — Eu não tenho mais medo de falar sobre sexo, é meio esquisito, mas eu tô bem com isso. Meu eu de uns meses atrás me chamaria de doido. Deixa eu me apresentar, se um dia meu filho ver esse vídeo, ele vai saber como eu era. — Comentou, observando a própria imagem, recebendo o questionamento sobre ter filhos. — Eu pretendo ter ao menos um filho. Amo crianças, quero ser pai um dia. — Explicou, e Dazai pareceu entender, então, o ruivo pôde de apresentar. — Oi, me chamo Nakahara Chūya. Atualmente tenho 16 anos faço o 1° ano do ensino médio aqui no Japão. Tenho 1.60cm de altura e peso 55kg. Não exatamente esse peso, isso é porque tô doente. Eu namoro esse tapado, que se nada der errado vai estar me atazanando até quando eu for adotar a criança.

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